Gabriela Barcellos
Ao longo desta quinta-feira, 4/8, servidores da Brigada Militar, Polícia Civil, Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), Instituto Geral de Perícias (IGP) e Corpo de Bombeiros estiveram paralisados em protesto contra o Governo do Estado, pelo parcelamento dos salários. A medida havia sido decidida já na semana passada, quando o governador José Ivo Sartori (PMDB) anunciou o deposito de somente R$ 650 para cada servidor.
Apesar da paralisação, o funcionamento dos órgãos de segurança ocorreu com cerca de 30% do efetivo. Na Polícia Civil, o atendimento a ocorrências urgentes foi mantido e não houve incidentes. Na Penitenciária Modulada, apesar de apenas dois dos policiais militares responsáveis pela guarda externa terem comparecido ao trabalho, a direção da casa manteve o banho de sol dos presos. As visitas também foram mantidas, mas houve somente movimentação interna. Não foram realizadas escoltas e três audiências foram frustradas. O atendimento aos oficiais de Justiça e aos advogados também foi cortado. No Instituto Penal também não foram realizadas escoltas, duas audiências foram frustradas e não foi permitido o ingresso de sacolas na casa prisional.
A Abamf, associação que representa os servidores da Brigada Militar, juntamente com familiares dos policiais e policiais miliares da reserva, estiveram acampados frente ao Batalhão de Policiamento de Área de Fronteira (BPAF) das 5h às 21h, e não foi permitida a saída de viaturas do quartel ou o ingresso de pessoas.
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