Em atendimento a convocação do Departamento de Polícia do Interior (DPI), no último dia 05, o delegado Waldemar Tassara, acompanhado dos policiais Carlos Bunselmeyer e Carlos Alexandre Lemos, esteve em Porto Alegre onde participou da operação Cartola, desencadeada a partir da investigação realizada pelo DEIC-PC/RS, com a colaboração do Tribunal de Contas do Estado e do Ministério Público. A investigação trouxe à tona ilegalidades ocorridas em licitações e contratos de uma empresa de publicidade com várias prefeituras de municípios do interior do Rio Grande do Sul. Em razão do que foi apurado no Inquérito Policial, representou-se por algumas prisões e por mandados de busca e apreensão em empresas, prefeituras e secretarias. As prisões foram indeferidas, porém, mais de 40 mandados de busca e apreensão foram deferidos, tornando-se então o objeto da operação, que contava com mais de 350 policiais civis. A equipe sob a coordenação do delegado Tassara foi designada para cumprir mandado na prefeitura da cidade de Cachoeirinha, para busca e apreensão de documentos que pudessem comprovar ilegalidades nas licitações e contratos. Também foram designados para esta diligência mais quatro Delegados de Polícia, oito Agentes de Polícia e dois auditores do Tribunal de Contas do Estado. De volta a Uruguaiana, o delegado comemora os resultados do trabalho.
sábado, 9 de julho de 2011
Operação Cartola contou com o trabalho de delegado de Uruguaiana
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Daiany Mossi
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09:22:00
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Polícia
Atenção ALL
Após o registro de mais um acidente envolvendo uma locomotiva da empresa ALL, um grupo de pessoas resolveu tomar providência. Um abaixo assinado está correndo pela cidade e hoje, a partir das 14h, tem mobilização na Rua Monte Caseros com Andradas. O povo quer a instalação de cancelas eletrônicas.
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Daiany Mossi
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09:18:00
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Cotidiano
Os elefantes brancos de Felice chegam ao MP
O vereador Mauro Brum, considerado pelo prefeito Sanchotene Felice como inimigo da nação, isso afirmado em declarações feitas pelo prefeito ao longo do tempo, mostrou na manhã de terça-feira uma série de imagens denunciando o desperdício do dinheiro público. Para Mauro Brum, trata-se de verdadeiros elefantes brancos da administração municipal. Cinco prédios desapropriados pela Prefeitura de Uruguaiana nos últimos anos foram fotografados e filmados pelo vereador. Eles foram desapropriados com o objetivo da construção de creches, centro de recreação e o centro de atendimento psicossocial, o Caps AD. O primeiro prédio visitado foi o do antigo Langaro Bordignon, localizado na Rua Setembrino de Carvalho. Ali, segundo consta no decreto de desapropriação, seria construída uma creche para mais de 300 crianças. O prédio é ocupado atualmente por uma empresa particular. A PMU pagou pela estrutura, R$ 790 mil. O segundo prédio está localizado no centro da cidade, mais precisamente em frente à Praça Argentina. As dependências do antigo supermercado Nacional estão depredadas, servindo de abrigo para mendigos e alvo de vândalos. A Prefeitura adquiriu a área por quase R$ 2 milhões de reais. Outro prédio desapropriado e largado as traças, é o da Casa do Artesão. Adquirido por mais de R$ 700 mil, o local está com as portas fechadas, fugindo do propósito de alavancar o artesanato e ajudar os artesões da cidade. Ainda há o patrimônio histórico do Juventude Atlético Clube. A Prefeitura tenta na Justiça há mais de dois anos concretizar a desapropriação do local. Vidros quebrados, pintura danificada e o gramado abandonado mostram que o patrimônio de mais de 500 sócios, hoje mais parece uma selva em plena cidade. O prefeito José Felice oferece R$ 940 mil pelo imóvel. O último da lista dos prédios visitados por Mauro é o antigo hospital Santo Antônio. O imóvel centenário foi desapropriado por R$ 790 mil com o objetivo da instalação de um centro de atendimento a pessoas com problemas mentais e vítimas de dependência química. Os andares superiores estão abandonados, porém, no andar térreo funciona uma clínica particular de radiologia. Recentemente, o Município perdeu uma verba do Governo Federal de R$ 200 mil, em função do descaso do Executivo para com o Caps AD. O centro já deveria estar em pleno funcionamento, já que a desapropriação aconteceu há mais de dois anos. De acordo com Brum, o Governo Municipal, é quem paga as contas de água e luz de todos estes locais. “O dinheiro, como todos sabem, é oriundo dos cofres públicos”, disse o vereador. Mauro enfatiza que além destes prédios, existem muitos outros. “É o verdadeiro desperdício do dinheiro do povo. São elefantes brancos desapropriados por valores absurdos e que abandonados pela PMU ainda geram despesas, ao invés de benefícios”, finaliza. O relatório do vereador foi encaminhado ao Ministério Público de Contas e ao Tribunal de Contas. Engajado no trabalho de Brum, o vereador Francisco Barbará, solicitou ao Poder Executivo que encaminhe à Câmara cópia dos decretos de desapropriação expedidos desde o dia 01 de janeiro de 2003.
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Daiany Mossi
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