A nossa Corte carnavalesca está padecendo mesmo. Além das bebedeiras do seu "condutor", o presidente da Comissão Organizadora, arquiteto Do Canto, que coloca seus integrantes em perigo constante, agora nossas majestades estão sendo abandonadas nos eventos. Foi o que aconteceu neste fim de semana em Paso de los Libres. Colegas do Presidente fanfarrão já não aguentam mais suas estripulias. Algo se passa com esse rapaz.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Abandonados na folia
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Nilson Corrêa
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18:48:00
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Conselheira nega desleixo e policial reafirma sua versão
A conselheira tutelar Itália-Mar Lucho Rangel negou, durante o programa Bom Dia Cidade da última quinta-feira, ter sido negligente em duas situações ocorridas no mês de janeiro e que vieram à tona, após a inspetora da Polícia Civil Maria Lúcia, relatar os fatos à nossa reportagem, apontando falhas no serviço prestado pela por ela.
Segundo Itália-Mar, ela esteve na Delegacia de Polícia, cumpriu com seu dever e está sendo vítima da Policial e da Imprensa. Também acusou Maria Lúcia de abuso de autoridade ao tratar com ela naquela noite. A Inspetora reafirmou sua versão sobre os fatos, acrescentando que a matéria publicada na quinta-feira está de acordo com o que aconteceu e ainda deu maiores detalhes, dizendo que Itália-Mar colocou em dúvidas as declarações do policial Dorneles, quando ele disse que os pais estavam bêbados e que a criança havia sido encontrada na rua.
O que diz Maria Lúcia
A Policial disse que não teve a “intenção de causar problema, minha única preocupação era a criança. A BM levou o pai bêbado com a criança até a Delegacia. A menina estava inchada de tanto chorar. Ela estava no meio da rua, a duas quadras da residência, às 4h da manhã, chamando pela mãe. A BM deslocou-se a residência, a porta da casa estava aberta e o pai dormindo. A mãe chegou 15 minutos depois, bêbada e com outro senhor. O pai foi conduzido para a DP e então liguei para o Conselho Tutelar. A conselheira foi até a DP, falou com o pai e disse que não considerava a situação de abandono, pois a mãe estava apensa comemorando o aniversário, e desacreditou na história do Policial Militar”, contou a policial.
Ainda, Maria Lúcia acrescentou que em outra ocorrência envolvendo um menor agressor que tentou matar o pai, a Conselheira também achou desnecessária qualquer intervenção, sendo acionado então o Ministério Público, que imediatamente viu a necessidade de internação do menor na HSCC. O Promotor de Justiça fez o que a Conselheira Tutelar deveria ter feito quando disse nada poder fazer, segundo Maria Lúcia.
No caso da criança de três anos, a Conselheira manteve o menor sob cuidados dos pais que, segundo o Policial Militar e a Inspetora, estavam bêbados. “Foi uma negligência. A criança não poderia ser entregue aos pais. A mãe totalmente embriagada, não compareceu à Delegacia. Sempre que precisei do Conselho Tutelar, em todas as questões, as Conselheiras sempre fizeram o serviço muito bem feito, e nunca teve problema. Nessas duas situações que envolveram a presença do Conselho, essa Conselheira não se mostrou interessada. Eu apenas falei o que eu acho, o que eu presenciei, em nenhum momento quis esculachar o CT, mas ela disse que não poderia fazer nada e não achei certo. Acho que alguma providência deveria ter sido tomada sim”, finalizou.
O que diz Itália-Mar
A Conselheira não considera o fato como abandono de incapaz. “Não tipifica, pois o pai da criança estava em casa e posso dar inclusive o contato do pai, do genitor. O que aconteceu é que a mãe saiu, o pai não viu, e a criança deu falta da mãe e saiu. O que caracteriza o abandono é a intenção dos pais em abandonar a criança, por exemplo, uma mãe que precisava se desestressar na Cobec, deixou a criança sozinha. Em nenhum momento a mãe teve a intenção de abandonar a criança. Ela (Maria Lúcia) não tem conhecimento do trabalho do Conselho Tutelar, e acredita que o trabalho do Conselho Tutelar seja amontoar crianças no Cacau ou no Marília Sanchotene. Se sentia odor de bebida na mãe, mas não estava embriagada, porque inclusive assinou o nome legível em todos os atendimentos que foram feitos. O pai não estava embriagado. Ele esteve na DP para registrar ocorrência de abuso de autoridade, é um trabalhador. Na outra situação, ela também gostaria que tivéssemos abrigado o menor, e existem procedimentos legais. Não foi só o Promotor de Justiça que atuou, nós atuamos juntos e chegamos ao consenso”, disse Itália-Mar ao veículo de comunicação ao qual procurou. Importante destacar que, por determinação da própria Conselheira, seus dados de contato são proibidos de serem repassados a quem quer que seja.
O que diz a Coordenadora
A coordenadora do Conselho Tutelar, Ana Maria Pereira, disse que na madrugada daquele dia, Maria Lúcia, a quem ela admira muito como profissional, ligou para ela dizendo que havia uma situação de abandono de incapaz e que ela e Itália-Mar, por telefone, não estavam chegando a um consenso. Ana teve que ligar para Itália-Mar, que era a plantonista, determinando-lhe que comparecesse à Delegacia de Polícia para acompanhar a situação. Quando indagada pela nossa reportagem sobre de que forma procederia se estivesse no lugar de Itália-Mar naquela noite, Ana tentou fugir da resposta, mas acabou dizendo que se o pai e a mãe estavam bêbados, a criança não poderia ter sido entre a eles.
Segundo Itália-Mar, ela esteve na Delegacia de Polícia, cumpriu com seu dever e está sendo vítima da Policial e da Imprensa. Também acusou Maria Lúcia de abuso de autoridade ao tratar com ela naquela noite. A Inspetora reafirmou sua versão sobre os fatos, acrescentando que a matéria publicada na quinta-feira está de acordo com o que aconteceu e ainda deu maiores detalhes, dizendo que Itália-Mar colocou em dúvidas as declarações do policial Dorneles, quando ele disse que os pais estavam bêbados e que a criança havia sido encontrada na rua.
O que diz Maria Lúcia
A Policial disse que não teve a “intenção de causar problema, minha única preocupação era a criança. A BM levou o pai bêbado com a criança até a Delegacia. A menina estava inchada de tanto chorar. Ela estava no meio da rua, a duas quadras da residência, às 4h da manhã, chamando pela mãe. A BM deslocou-se a residência, a porta da casa estava aberta e o pai dormindo. A mãe chegou 15 minutos depois, bêbada e com outro senhor. O pai foi conduzido para a DP e então liguei para o Conselho Tutelar. A conselheira foi até a DP, falou com o pai e disse que não considerava a situação de abandono, pois a mãe estava apensa comemorando o aniversário, e desacreditou na história do Policial Militar”, contou a policial.
Ainda, Maria Lúcia acrescentou que em outra ocorrência envolvendo um menor agressor que tentou matar o pai, a Conselheira também achou desnecessária qualquer intervenção, sendo acionado então o Ministério Público, que imediatamente viu a necessidade de internação do menor na HSCC. O Promotor de Justiça fez o que a Conselheira Tutelar deveria ter feito quando disse nada poder fazer, segundo Maria Lúcia.
No caso da criança de três anos, a Conselheira manteve o menor sob cuidados dos pais que, segundo o Policial Militar e a Inspetora, estavam bêbados. “Foi uma negligência. A criança não poderia ser entregue aos pais. A mãe totalmente embriagada, não compareceu à Delegacia. Sempre que precisei do Conselho Tutelar, em todas as questões, as Conselheiras sempre fizeram o serviço muito bem feito, e nunca teve problema. Nessas duas situações que envolveram a presença do Conselho, essa Conselheira não se mostrou interessada. Eu apenas falei o que eu acho, o que eu presenciei, em nenhum momento quis esculachar o CT, mas ela disse que não poderia fazer nada e não achei certo. Acho que alguma providência deveria ter sido tomada sim”, finalizou.
O que diz Itália-Mar
A Conselheira não considera o fato como abandono de incapaz. “Não tipifica, pois o pai da criança estava em casa e posso dar inclusive o contato do pai, do genitor. O que aconteceu é que a mãe saiu, o pai não viu, e a criança deu falta da mãe e saiu. O que caracteriza o abandono é a intenção dos pais em abandonar a criança, por exemplo, uma mãe que precisava se desestressar na Cobec, deixou a criança sozinha. Em nenhum momento a mãe teve a intenção de abandonar a criança. Ela (Maria Lúcia) não tem conhecimento do trabalho do Conselho Tutelar, e acredita que o trabalho do Conselho Tutelar seja amontoar crianças no Cacau ou no Marília Sanchotene. Se sentia odor de bebida na mãe, mas não estava embriagada, porque inclusive assinou o nome legível em todos os atendimentos que foram feitos. O pai não estava embriagado. Ele esteve na DP para registrar ocorrência de abuso de autoridade, é um trabalhador. Na outra situação, ela também gostaria que tivéssemos abrigado o menor, e existem procedimentos legais. Não foi só o Promotor de Justiça que atuou, nós atuamos juntos e chegamos ao consenso”, disse Itália-Mar ao veículo de comunicação ao qual procurou. Importante destacar que, por determinação da própria Conselheira, seus dados de contato são proibidos de serem repassados a quem quer que seja.
O que diz a Coordenadora
A coordenadora do Conselho Tutelar, Ana Maria Pereira, disse que na madrugada daquele dia, Maria Lúcia, a quem ela admira muito como profissional, ligou para ela dizendo que havia uma situação de abandono de incapaz e que ela e Itália-Mar, por telefone, não estavam chegando a um consenso. Ana teve que ligar para Itália-Mar, que era a plantonista, determinando-lhe que comparecesse à Delegacia de Polícia para acompanhar a situação. Quando indagada pela nossa reportagem sobre de que forma procederia se estivesse no lugar de Itália-Mar naquela noite, Ana tentou fugir da resposta, mas acabou dizendo que se o pai e a mãe estavam bêbados, a criança não poderia ter sido entre a eles.
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Nilson Corrêa
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08:54:00
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