terça-feira, 17 de outubro de 2017

Ed. 2860 - Farmácia interditada farmacêutico preso

Confira aqui a edição digital
  1. Liberdade, abra as asas sobre nós!
  2. Passeio Acessível
  3. Ação entre amigos
  4. Prova Brasil
  5. Aniversário I
  6. Simpósio
  7. Aniversário II
  8. Integração
  9. Enem
  10. Diversidade
  11. Pronatec
  12. Paradesportos
  13. Educação
  14. Clemente quer a vinda da Delegacia Regional de Polícia Civil para Uruguaiana
  15. Semed divulga datas de inscrições, matrículas e rematrícula para 2018
  16. Farmácia é interditada e farmacêutico preso
  17. Defrec prende três bandidos com extensa ficha
  18. I Encontro Técnico sobre Leishmaniose acontecerá em Uruguaiana
  19. Bombinhas – refúgio para moradores do Sul
  20. Rogéria ganha homenagem no último capítulo de ‘A força do querer’
  21. Malhação
  22. Tempo de Amar
  23. Pega Pega
  24. O Outro Lado do Paraíso
  25. Tom Viega, o Louro José, aparece com 12 quilos a menos em férias nos EUA
  26. Namorado de Grazi Massafera não gosta de cenas quentes da atriz

Bebê de quatro meses morre na Santa Casa

Um bebê de quatro meses morreu na noite de domingo, por volta de 22h, no Hospital Santa Casa de Caridade, após dar entrada no Pronto Socorro Municipal.
Nesta segunda-feira, 16/10, o corpo da menina S.M.S.S. passou por necropsia. Embora não tenha comentado o resultado do exame, o delegado Enio Tassi, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) solicitou a realização de uma perícia em Alegrete a fim de averiguar a causa da morte da menina, que antes daquele dia, não apresentada sinais de estar doente.
Gabriela Barcellos

Lei Kandir: Lideranças defendem compensação na dívida com a União

Ontem, 16/10, uma audiência pública na Assembleia Legislativa tratou sobre a regulamentação das perdas da Lei Kandir. O evento foi realizado pela Comissão Mista Especial sobre a Kandir, composta por representantes do Senado e da Câmara Federal.
A Comissão Mista foi criada para avaliar propostas de compensação das perdas tributárias sofridas pelos estados exportadores, em decorrência da desoneração de produtos primários e semielaborados, determinada em 1996 pelo então governo Fernando Henrique Cardoso. Conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que acatou Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão, movida pelo estado do Pará, a qual o governo gaúcho se somou em 2014, durante a administração Tarso Genro (PT), a Câmara Federal tem prazo até novembro para regulamentar a matéria. Caso não cumpra a determinação, a tarefa será repassada ao Tribunal de Contas da União (TCU). “Sem a compensação das perdas da Lei Kandir, o governo federal só colocará na mesa de negociação obrigações para os Estados, ignorando os créditos a que estes têm direito”, alerta o presidente do AL, deputado Edgar Pretto (PP). Conforme ele, no caso do Rio Grande do Sul o prejuízo é estimado em R$ 43 bilhões. “Em 1998, a nossa dívida com a União era de R$ 9 bilhões. De lá para cá, pagamos R$ 25 bilhões e devemos ainda R$ 57 bilhões”, destaca.
Encontro de contas
No debate, o deputado Luiz Fernando Mainardi (PT) defendeu a unidade dos gaúchos em torno de um encontro de contas entre o governo do RS e a União. Segundo os cálculos disponíveis, a União deve algo em torno de R$ 50 bilhões para o Rio Grande do Sul em compensação pelas isenções das exportações. Esse dinheiro, segundo a proposta da bancada petista, deveria ser descontado da dívida do estado com a União, que chegam a R$ 55 bilhões. “Com essa medida, que infelizmente, o atual governo não coloca em pauta, seria possível uma gestão muito mais favorável da dívida e das finanças públicas. Precisamos acertar o passado para caminhar com mais tranquilidade para o futuro”, sustentou Mainardi.
O encontro de contas também foi defendido pelo ex-governador Pedro Simon (PMDB), criando constrangimentos para o governo Sartori, cujo secretário da Fazenda, Giovani Feltes, defendeu em sua manifestação que a proposta (do encontro de contas) não passava de “balela” e “poderia render votos, mas não resolveria o problema”. Simon, ao contrário, defendeu um amplo movimento de unidade do Rio Grande do Sul para que estas diferenças fossem zeradas e, posteriormente, os valores passassem a ser compensados imediatamente.
Gabriela Barcellos

Mulher agride filho de três anos

Uma mulher agrediu o filho de três anos de idade. O crime chegou a conhecimento da Polícia Civil depois que o pai da criança procurou o plantão da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), na tarde de quinta-feira, 12/10. A família vive no bairro Hípica II.
Na Delegacia a mulher, que se mostrava bastante transtornada, contou que agrediu o filho porque este queria lhe matar. De acordo com o relato do pai, esta não é a primeira vez que ela agride o filho, “sem motivos”. O menino foi encaminhado para exame de corpo de delito a fim de apurar a gravidade dos ferimentos deixados pela mãe.
A ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e um inquérito policial foi instaurado pelo delegado Enio Tassi para apurar o crime. A criança foi retirada do convívio com a mãe e foi encaminhada ao Centro de Atenção à Criança e ao Adolescente (Cacau), na esquina das ruas Iris Valls e Santana.
Gabriela Barcellos

Deputado Gerson Burmann visita Uruguaiana

O deputado Gerson Burmann (PDT) esteve em Uruguaiana ontem, 16/10, quando cumpriu agenda com lideranças locais, acompanhado do presidente municipal do Partido Democrático Trabalhista, Marcelo Cardoso Lemos.
Além de estar com a direção local do Partido, Burmann visitou o Distrito Industrial, localizado às margens da BR-472, e no Berçário Industrial, no bairro Cabo Luiz Quevedo, almoçou com lideranças locais e ainda com o vereador Idelcio Pillar Rodrigues (PDT), da Barra do Quaraí.
Dívida
Em conversa com o Jornal CIDADE, o Deputado falou sobre a renegociação da dívida com a União, um dos assuntos do momento na Assembleia Legislativa gaúcha. Questionado quanto ao posicionamento do Partido, Burmann explicou que o projeto ainda não chegou ao Parlamento. “Estamos aguardando. Somente após estar em tramitação na casa é que vamos ter conhecimento sobre todo o conteúdo do projeto”, disse. No entanto, ele adiantou que há temas sobre os quais o PDT já tem posicionamento formado e que, se o projeto os incluir, não deverá ter o apoio da bandada do partido. “Se tratar de privatização, se tratar de abrir mão do direito de questionar judicialmente questões como os juros da dívida com a União ou a Lei Kandir, o PDT deverá se posicionar contrário”, disse.

Gabriela Barcellos

Exportações do agronegócio voltam a cair em setembro

Crédito: Divulgação
A Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) apontou nova queda nas exportações do agronegócio gaúcho. A informação está no tradicional Relatório do Comércio Exterior do Agronegócio do Rio Grande do Sul, mensalmente divulgado pela Assessoria Econômica da entidade. O resultado vem após um mês de agosto que indicou recuperação no setor.
Total das exportações
No mês de setembro de 2017, o Rio Grande do Sul exportou o valor de US$ 1,610 bilhão, queda de de 7,3% em relação ao mês anterior, sendo US$ 1,058 bilhão (65%) proveniente do agronegócio. O volume exportado pelo agronegócio chegou a 1,924 milhão de toneladas. O saldo da Balança Comercial do RS em setembro foi de US$ 779 milhões, enquanto o saldo da Balança Comercial dos produtos provenientes do agronegócio foi de US$ 995 milhões.
2017 x 2016
As exportações do agronegócio em setembro de 2017 atingiram a soma de US$ 1,058 bilhão, aumento de 26,7% em relação ao valor exportado em setembro de 2016, o que representa um aumento de US$ 223 milhões. O grupo Complexo Soja apresentou um aumento de 60% no valor exportado e 81% no volume exportado. O grupo Carnes, apesar o resultado negativo da Carne Suína, apresentou crescimento de 0,98% no valor exportado, devido aos bons desempenhos da Carne Bovina e Carne de Frango. O grupo Cereais apresentou crescimento de 53% no valor exportado, resultado direto do aumento das exportações de Arroz. O grupo Fumo e os seus Produtos também apresentou crescimento, com um aumento no valor exportado de 23%. Dentre os principais grupos, apenas o grupo Produtos Florestais apresentou queda, de 33,2%, no valor exportado.
Setembro x agosto
Na comparação dos meses de setembro de 2017 e agosto de 2017, observa-se uma queda de 9,2% no valor exportado e 8,85% no volume exportado. Isto representa uma queda de US$ 107 milhões. Ao verificarmos o desempenho dos grupos neste período, os destaques positivos ocorreram nos grupos Cereais e Fumo e seus Produtos, que apresentaram aumentos de, respectivamente, 78,9% e 5,3% nos seus valores exportados. Cabe destacar o resultado positivo das exportações de Carne Bovina e Arroz, que cresceram, respectivamente, 16,8% e 78,9%. Já os grupos Complexo Soja, Carnes e Produtos Florestais apresentaram quedas no seu valor exportado de, respectivamente, 16,3%, 2,1% e 24,5%.
Acumulado
No período em questão, o agronegócio gaúcho exportou US$ 8,742 bilhões, queda de 2% em relação ao mesmo período do ano de 2016, o que representa uma retração de US$ 175 milhões. Ainda assim, grupos importantes como o Complexo Soja e Carnes conseguiram aumentar os seus valores exportados em, respectivamente, 1,37% e 4,38%. Já os grupos Cereais, Fumo e seus Produtos e Produtos Florestais diminuíram os seus valores exportados em, respectivamente, 2,92%, 11% e 19,6%.
Importações
Em setembro de 2017, as importações do RS totalizaram US$ 830 milhões, sendo 7,5% (US$ 62,8 milhões) provenientes de produtos do agronegócio. Este valor representa uma queda nas importações de produtos do agronegócio de 34% em relação aos valores obtidos em setembro de 2016.
Parceiros comerciais
A China continua sendo o principal parceiro comercial do agronegócio gaúcho, destino de 45% do valor exportado (US$ 3,840 bilhões). Em segundo lugar aparece os Estados Unidos com US$ 338 milhões e 4% do market share. Em terceiro lugar temos a Rússia com US$ 295 milhões e 3,5% de participação. Sobre as importações, a Argentina mantém a primeira posição, com US$ 213 milhões e 36,9% de participação. Em seguida temos o Uruguai como fonte de 24% das importações relacionadas ao agronegócio no RS com US$ 138 milhões. Em terceiro lugar aparece o Chile com US$ 51,4 milhões e 8,9% de participação.
Gabriela Barcellos

Menores: Apreensão de envolvidos em tentativa de homicídio aguarda apreciação

Segue sem apreciação o pedido de apreensão de três adolescentes envolvidos em uma tentativa de homicídio ocorrida no mês de setembro, na Rua Duque de Caxias. Os menores são considerados perigosos e suas apreensões foram sugeridas pelo delegado Enio Tassi, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), e solicitadas pelo Ministério Público, representado pelo promotor Eduardo Bodanezi Lorenzi.
Dos três adolescentes, um já fora apreendido por roubo na cidade de Alegrete, e os outros dois foram indiciados por outros crimes, ocasião em que o Delegado também sugeriu que fossem apreendidos. O Jornal CIDADE apurou ainda que, após o crime cometido no final do mês passado, há informações de que os menores continuam sua vida delituosa e vêm ameaçando desafetos.
As representações foram feitas um dia após o crime, 29/9, e desde o último dia seis tramitam no Juizado Regional da Infância e Juventude, aguardando decisão do juiz André Luiz Ferreira Coelho. Até o fechamento desta edição, ainda não havia posicionamento do Judiciário.
Gabriela Barcellos

Vereador quer acabar com inaugurações eleitoreiras

Crédito: Gabriela Barcellos/JC
Já é comum. Em ano eleitoral há sempre a inauguração de novas obras, em benefício da população. Nem sempre, porém, tais obras estão concluídas e em condições de ser utilizadas pela comunidade e a entrega aos munícipes acaba sendo apenas politicagem. Para acabar com isso o vereador Carlos Alberto Delgado de David (PP) protocolou ontem, 16/10, um projeto de lei que visa proibir “a inauguração e/ou entrega de obras públicas inacabadas ou que não estejam em condições de atender aos fins a que se destinam”.
O projeto veda a realização de solenidade, cerimônia ou qualquer tipo de ato para inauguração de obras públicas incompletas ou que não possam entrar em funcionamento imediato. E considera como obra pública toda construção reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada pelo Poder Público Municipal. Ainda de acordo com o projeto, incompletas são aquelas que não estão aptas a entrarem em funcionamento por não preencherem todas as exigências do Código de Obras e Edificações, do Código de Posturas do Município e a Lei de Ocupação do Solo ou por falta de emissão das autorizações, licenças ou alvarás dos órgãos da União, Estado ou do Município; e obras públicas que não atendam ao fim a que se destina são aquelas que, embora completas, exista algum fator que impeça a sua entrega e o seu uso pela população por falta de servidores profissionais da respectiva área, de materiais de expediente e de equipamentos afins ou situações similares.
Delgado explica que a proposta objetiva inibir a ação de agentes políticos que fazem uso de estratégias eleitoreiras que visam apenas à promoção pessoal, sem preocupar-se com o real atendimento das inúmeras necessidades da população. “Além de imoral, tal prática é uma afronta ao cidadão usuário de serviço público, e vai de encontro as expectativas das comunidades, um ato de desonestidade e ineficiência de serviços prestados”, diz ele. Além disso, até o momento não há lei visando regulamentação para inaugurações de obras públicas no âmbito do município de Uruguaiana.
Gabriela Barcellos