Mas que barbaridade! Guri de Uruguaiana faz show no feriado da República

Com show totalmente reformulado, o Guri de Uruguaiana segue com temporada de espetáculos pelo interior do estado. Dia 15 de novembro, é a vez de Uruguaiana receber o carismático humorista Jair Kobe, no Teatro Municipal Rosalina Lisboa.

No palco, com um cenário novinho em folha, o humorista conta histórias envolvendo as diferentes versões para o clássico Canto Alegretense, entre outros causos. Sempre acompanhado do seu fiel escudeiro Licurgo, “o gaúcho emo”, o Guri de Uruguaiana promete apresentar muitas novidades na nova temporada de shows, como o “Guri Marley”, além de alguns sucessos do YouTube, como o “Guri Teló” e The Guritles, já consagrados pelo público. Outra novidade para o show na cidade será a Cadeira VIP Bagual – um espaço especial reservado nas primeiras fileiras do teatro, onde o vivente terá disponível água quente e erva mate à vontade.

Segundo o Guri, os viventes que já assistiram ao show em outra oportunidade, não podem perder as novas atrações: “Chê, o Licurgo parece que enlouqueceu! Tá andando de skate, dançando a chula e tocando bateria ao vivo! Mas que barbaridade!”. Para Uruguaiana, o Guri está com a mala de garupa recheada de surpresas, com destaque para os números inéditos do Licurgo. O evento tem o apoio da Joalheria e Óptica Visão, da Chocolataria Gramado, da Correaria Tradição, do Sá Vianas Restaurante e Botequim, da Pipo Auto Peças, da Unopar e do San Telmo Café, e é de classificação livre para todas as idades. 

Guri de Uruguaiana

Dia 15 de novembro de 2016 (terça-feira - feriado) – 20h

Teatro Municipal Rosalina Lisboa

Definida a programação do 8º Siepe

Por Franceli Couto Jorge

Já está disponível para a comunidade acadêmica a programação do 8º Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão (Siepe) da Universidade Federal do Pampa (Unipampa). O evento, que discutirá renovação do conhecimento com inovação, será realizado no Campus Uruguaiana entre os dias 22 e 24 de novembro. Nesta edição, o Siepe teve aproximadamente 2400 inscritos.

A manhã do primeiro dia de atividades será destinada ao credenciamento dos participantes. Os interessados também poderão visitar o Planetário, localizado no Laboratório 425. A cerimônia de abertura ocorrerá às 13h30, no Salão de Atos. Logo após, será realizada a primeira palestra do evento, com o tema “Pesquisa e Desenvolvimento sobre a ótica da Internet Industrial”. A temática será apresentada pelo coordenador do curso de Engenharia Mecânica da Unisociesc, Marcelo Teixeira. A palestra “Dialética do conhecimento na contempo: extensão, pesquisa e ensino” será ministrada pelo pró-reitor de Extensão e Cultura da Universidade Federal do ABC, professor Daniel Panssareli, às 18h30 do dia 22 de novembro.

Na quarta-feira, 23, o evento contará com mais duas palestras. Às 11h30, a professora da Unipampa, Diana Salomão de Freitas, abordará “Os desafios da docência frente a(s) crise(s) socioambiental(is)”. Às 17h45, o tema “Metodologias ativas aplicadas à engenharia”, será apresentado por Marcelo Teixeira. A palestra de encerramento, na quinta-feira, 24, discutirá “Metodologias Ativas no Ensino Superior”. O palestrante será o professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Paulo Marcondes.

Nos dias 22 e 23 de novembro, serão ofertados os minicursos e oficinas. Já as sessões orais e de pôsteres, assim como, a visitação ao Planetário estão programadas para os três dias de evento. A premiação seguida da cerimônia de encerramento está marcada para as 14h. Confira a programação completa e o local de cada atividade no site do evento.

O vice-reitor da Unipampa, professor Maurício Aires Vieira, reforça o convite a toda a comunidade para participar do evento em sua plenitude. “É um momento, neste ano, importante de trabalharmos a pesquisa, a extensão e nos aproximarmos de trabalhos que estão sendo desenvolvidos em toda a Universidade”, afirma. Vieira diz, ainda, para que os participantes façam do Siepe um momento de reflexão na perspectiva de ampliar trabalhos e eventos dessa natureza na Instituição.

Prazo de adesão para Escola em Tempo Integral vai até o dia 25

Termina em 25 de novembro o prazo para as secretarias estaduais de educação de todo o Brasil aderirem ao Programa de Fomento à Implementação de Escolas em Tempo Integral para o Ensino Médio, lançado pelo Ministério da Educação, em setembro, por meio da Medida Provisória 746. Trata-se de uma iniciativa pioneira em termos de políticas públicas, via governo federal.

O cronograma, formulário para adesão e documentos orientadores foram enviados pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC aos secretários estaduais de educação e também ao Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) no início desta semana. Conforme exigências da Portaria nº 1.145, de 10 de outubro de 2016, além do termo de adesão e o formulário do plano de implementação, os secretários devem enviar ao MEC, até 25 de novembro, os seguintes documentos: plano de gestão escolar; planejamento pedagógico; proposta de plano de diagnóstico e nivelamento, e o plano de participação da comunidade nas escolas. Instruções para a elaboração desses planos constam no formulário do plano de implementação.

Cada secretaria estadual de educação deverá submeter sua inscrição e apresentar ao MEC, para análise, uma proposta pedagógica, incluindo o estudo e mapeamento das escolas a serem contempladas. A migração de todas as turmas de cada escola para a nova proposta de escolas integrais poderá ocorrer de uma única vez ou de maneira gradual. “Os estados selecionados deverão realizar um diagnóstico inicial acadêmico dos alunos e prever um plano de nivelamento para os que apresentarem defasagem”, informa o secretário da SEB, Rossieli Soares da Silva.

Recursos – O MEC fomentará esta política com investimentos na ordem de R$ 1,5 bilhão, ao longo de dois anos, chegando a 500 mil novos estudantes de ensino médio no regime de tempo integral até 2018. “Uma escola em tempo integral, até por sua carga horária diferenciada, tem custo de operação superior a uma escola regular”, destaca Rossieli. “Desta maneira, para induzir esse tipo de escola e entendendo o momento fiscal dos estados, decidimos subsidiar a operação de um volume de escolas, por estado.”

Segundo o secretário da SEB, a intenção é estabelecer uma forma atrativa de fazer escola, cabendo aos estados arcar, desde o início, com toda a operação e seus custos. “Pela experiência de outros estados, três a quatro anos é o tempo que leva para uma escola integral atingir a plenitude de seus resultados acadêmicos e, também, é um tempo razoável para que os estados consigam se planejar para absorver estes custos sem maiores sobressaltos”, esclarece.

A admissão dos alunos deverá ocorrer por proximidade da escola pública de origem ou local de moradia.

ENADE: Questionário do Estudante deve ser preenchido até o dia 20

Vai até o dia 20 próximo o prazo para os alunos concluintes de cursos nas áreas de conhecimento a serem avaliadas este ano no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) preencherem o Questionário do Estudante. A data-limite coincide com o dia da prova, cujo local só pode ser visualizado após o preenchimento correto do questionário, o que deve ser feito on-line.

Com mais de 215 mil inscritos na edição deste ano, o Enade de 2016, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação, estabelece o Questionário do Estudante como obrigatório apenas para os concluintes regulares. Ou seja, para os habilitados a fazer o exame. Ingressantes e inscritos como irregulares de anos anteriores não têm acesso ao documento.

Segurança — O exame deste ano terá novidades para garantir mais segurança ao procedimento de aplicação. A folha de resposta será encartada no caderno de provas. Ambos, nominais, identificarão a área do conhecimento em que se enquadra o curso realizado pela instituição. Esses dados permitirão a conferência pelo participante. Ao fim do processo, a folha de resposta será destacada e entregue ao fiscal de sala.

As provas serão aplicadas em todo o Brasil, com início às 13h (horário de Brasília) e duração de quatro horas. Este ano, serão avaliados os bacharéis em agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social e zootecnia, além dos tecnólogos em agronegócio, estética e cosmética, gestão ambiental, gestão hospitalar e radiologia.

Produção Integrada Agropecuária reduz custos em até 35%

A Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil) pode reduzir em até 35% os custos de produção com a racionalização do uso de insumos e de boas práticas, destacou o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Eumar Novacki, ao assinar nesta quarta-feira, 9/11, instrução normativa com as Normas Técnicas Específicas (NTE) para 13 culturas agrícolas.  A partir de agora, os agricultores cujos produtos foram contemplados com a medida – editada por meio do Plano Agro+ – poderão adotar a PI Brasil em suas propriedades, o que lhes dá acesso à certificação e ao selo Brasil Certificado.

Novacki destacou ainda que a Produção Integrada Agropecuária também visa produzir alimentos seguros e livres de agrotóxicos e de outros resíduos contaminantes, além de dar segurança jurídica aos agricultores em relação às questões ambientais e trabalhistas. “A Produção Integrada Agropecuária oferece aos produtores um melhor planejamento para a gestão da propriedade com sustentabilidade”. A instrução normativa assinada pelo secretário-executivo contempla arroz, trigo, uva para processamento, amendoim, feijão, flores e plantas ornamentais, tomate de mesa tutorado, gengibre, inhame, taro, graviola, atemóia e pinha.

As Normas Técnicas Específicas para essas culturas eram antiga reivindicação dos agricultores e permitirão oferecer produtos de alta qualidade aos mercados nacional e internacional, lembrou Novacki. Foram editadas por meio do Agro+, plano que tem como principal objetivo modernizar, simplificar e desburocratizar os procedimentos do ministério voltados à agricultura, à pecuária e ao abastecimento. O secretário-executivo lembrou, durante o anúncio das novas medidas, que os governos estaduais estão lançando suas versões locais do Agro+. O primeiro será o Rio Grande do Sul, no próximo dia 21. 

De acordo com Novacki, o Mapa deverá anunciar Normas Técnicas Específicas para a maioria das culturas brasileiras até o final do primeiro semestre do próximo ano. Durante a solenidade, no Mapa, o secretário-executivo assinou convênios com a Universidade Federal de Viçosa (MG), no valor de R$ 560 mil, e com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), no montante de R$ 725 mil, para capacitação de técnicos e agricultores e assistência técnica.

Com informações do Mapa.

Investidores estrangeiros visitam a Estação Experimental do Irga

Em pouco mais de duas horas, importadores de arroz de quatro países puderam conhecer um pouco dos quase 80 anos da história e do trabalho realizado pelo Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga). O grupo de produtores, que vieram da Holanda, Chile, Estados Unidos e Panamá, visitou a Estação Experimental do Arroz em Cachoeirinha na tarde de segunda-feira, 7/11.

A visita técnica começou com duas apresentações realizadas por engenheiros agrônomos do Irga na sala de reuniões da estação. A primeira, falou sobre o papel do Irga na pesquisa em extensão rural na orizicultura gaúcha. Quem tratou do tema foi o pesquisador da área de solos do Irga, Felipe Selau. Posteriormente, Cláudio Ogoshi, fitopatologista do Instituto, falou sobre os projetos de pesquisa do melhoramento genético do Irga.                         

Depois, o grupo ainda seguiu para os laboratórios de pesquisa da estação, onde foi recebido pelo pesquisador Oneides Avozzani. No local, eles puderam conhecer a cultivar Irga 424 RI-CL, desenvolvida pelos pesquisadores do Irga. “Para nós, é uma ótima experiência vir aqui conhecer um pouco do trabalho que o Irga está fazendo para desenvolver novas sementes, novas variedades, novas qualidades e, como compradores, é fundamental termos uma garantia de que o arroz que nós estamos adquirindo tem toda uma traçabilidade de investigação e um compromisso do Irga junto ao produtor, não é um acaso da sorte, há todo um trabalho por trás e a gente consegue perceber isso aqui”, argumentou Carlos Duque, investidor da cidade de Chapel Hill, no estado da Carolina do Norte (EUA).

A visita faz parte da agenda do Projeto Comprador do Brazilian Rice, que traz ao Brasil investidores estrangeiros do mercado orizícola. “No Projeto Comprador a gente pesquisa e identifica potenciais compradores que já estão no mercado trabalhando com arroz, mas, optamos, preferencialmente, por aqueles que ainda não compram no Brasil, porque o nosso objetivo é abrir novas possibilidades de negócios para as empresas apoiadas pelo projeto”, esclareceu o gerente do Brazilian Rice, Gustavo Ludwig.

Na parte da manhã, os investidores visitaram a indústria da Cooperja em Santo Antônio da Patrulha, Região Metropolitana. O Rio Grande do Sul é o principal produtor de arroz do país, sendo responsável por 70% da produção nacional.

O projeto Brazilian Rice é uma iniciativa da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para o incentivo às exportações de arroz do Brasil.

Durante a terça-feira, 8/11, e a quarta-feira, 9/11, os importadores participam de rodadas de negociação de arroz com 18 indústrias arrozeiras gaúchas. As rodadas acontecem no Hotel Deville Prime, em Porto Alegre.

Com informações do Irga.

Safra 2016/2017: Campanha ultrapassa Fronteira Oeste na evolução da semeadura

Gabriela Barcellos

Pela terceira semana consecutiva, a semeadura do arroz avançou em ritmo lento no Rio Grande do Sul. Apesar da diminuição no volume de chuvas, algumas áreas continuam alagadas, o que dificulta os trabalhos no campo. Apenas 51.923 hectares foram semeados na semana que passou, o que corresponde a 4,7% de aumento.

De acordo com o último levantamento do Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga), datado de três de novembro, o Rio Grande do Sul tem hoje 708.716 hectares semeados, o que equivale a 64,9% dos 1.091.401 hectares projetados para a safra 2016/2017. A Fronteira Oeste, que estava à frente no plantio, perdeu o posto para a região da Campanha, agora mais adiantada, pela segunda vez desde o início do plantio. Na região, 85,3% da área prevista já está plantada, equivalente a 139.571,0 hectares. Em seguida veio a Fronteira Oeste, com 82,7% (263.044,0) e, Zona Sul, com 76,5% (136.244,0). A Planície Costeira Interna foi a região onde houve o maior crescimento na semeadura, encerrando a semana com 60,8% dos trabalhos finalizados, seguida da Região Central, com 29%, e Planície Costeira Externa com 27,3%.

Se em algumas regiões as chuvas têm prejudicado a evolução da semeadura, em outras, têm causado problemas de ordem técnica. Na Zona Sul, por exemplo, conforme o engenheiro agrônomo e coordenador da Regional, André Matos, as condições climáticas adversas não permitiram a aplicação de herbicidas pré-emergentes no momento ideal, o que dificulta o controle de plantas invasoras, porém, pondera: “O excesso de chuvas não vêm afetando o bom andamento da semeadura que, na Zona Sul, atinge 76,5%, o que significa que está dentro das expectativas se comparada à safra anterior que, neste mesmo período, era de 56,8%”, explica. 

A boa notícia é que, de acordo com a previsão do Instituto Climatempo, a tendência é que as chuvas deem uma trégua ao longo das próximas semanas, o que já começa a ser percebido. Este cenário é favorável ao plantio e às lavouras, pois também garante o aumento da luminosidade, fator decisivo para o desenvolvimento das plantas.

O relatório completo da evolução da semeadura está disponível no site do Irga (www.irga.rs.gov.br).