terça-feira, 7 de junho de 2011

Homem leva três tiros na cabeça e está na UTI

Tiroteio e perseguição policial marcam
o final da manhã desta terça-feira em Uruguaina. 

Por volta das 11h30min, dois "cobradores" buscavam realizar valores devidos pelo "empresário" Arlindo Cardoso Padilha, estabelecido no "centro de comercialização de produtos de procedência duvidosa e máxima isenção de impostos", também conhecido como "baixada fluminense", e o conduziram, a bordo de um veículo Vectra de cor prata, até uma revenda de automóveis para encontrar Neri Emílio Volpato Filho, que segundo Arlindo, devia-lhe valores, os quais pretendia desesperadamente realizar para repassar aos angustiados rapazes da "cobrança".
Ao chegarem à revenda, os "cobradores" obrigaram Neri a tomar assento no banco traseiro do Vectra, junto de seu "amigo credor" Arlindo, iniciando-se uma discussão a qual suscedeu-se um primeiro tiro que atingiu o olho direito de Neri, que com o semblante levemente afetado, reagiu violentamente, recebendo outros dois tiros que macularam-lhe ainda mais o facial, mas desarmou seu agressor e ainda "mandou bala" em seu "amigo" Arlindo.
-Maurício Nunes Câmara-
Ele não levou "bala",  mas é o
único que ainda está em "disparada"
"Naquela barbaridade de grito e bala zunindo", um dos "cobradores", André Marcelo Alves Batista, que dirigia o veículo, recebeu um tiro na mão, perdendo a condição física de conduzi-lo. Diante da inusitada situação, e ainda como diz a poesia de Jayme Caetano Braun, "índio que não se garante, vendo sangue se apavora", André e seu comparsa Maurício Nunes, "se mandaram campo fora, levando tudo por diante". Um deles, o lesionado da mãozinha, se entocou ali por perto, mas foi capturado pela homens da lei, enquanto o outro ainda continua em disparada por esse mundo de Deus.
Os três feridos foram conduzidos à Santa Casa, onde os "amigos" Neri e Arlindo encontram-se em tratamento intensivo, mas não correm risco de morte. "Macelinho" foi medicado e permanece em observação no Pronto Socorro Municipal.
A Brigada Militar ainda está no encalço de Maurício que, depois de uma rápida passagem pela casa de Arlindo, onde deixou a roupa suja, também de sangue, suspeita-se, deslocou-se para a região da Cibrazém.
Neri Emílio Volpato Filho cumpre pena por tráfico de entorpecentes no Albergue Estadual de Uruguaiana, gozando das benesses do regime semi-aberto, tudo "nos conformes" da Lei.