quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Vereador denuncia abandono do Cemitério Municipal






O vereador Mauro Brum registrou, através de fotografias, o descaso do Governo Municipal em relação ao Cemitério Nossa Senhora de Santana. As fotos foram feitas após o vereador ser procurado por representantes da comunidade, pessoas que como a maior parte dos uruguaianenses possui um ente querido sepultado no local. No ano passado, nossa reportagem também trouxe à tona este assunto, mas nenhuma de nossas autoridades manifestou-se sobre a questão. Nas fotografias, o vereador mostra caixões quebrados e abandonados nos fundos do Cemitério. Também podem ser vistas ossadas largadas pelo terreno. Nas quadras do Cemitério, a situação não é diferente. Alguns jazigos foram abandonados não só pelo Poder Público, mas também pelas famílias. Segundo o Vereador, entre os reclamantes, uma pessoa que reside em outra cidade e que possui familiares sepultados no Cemitério o procurou. A pessoa esteve em Uruguaiana e ao visitar o lugar onde estão sepultados seus antepassados, inquietou-se com o que encontrou. “O local está abandonado e o descaso é revoltante”. As fotografias serão levadas ao Plenário pelo Vereador, com a intenção de mobilizar a Casa em busca de soluções. O administrador do Cemitério, Luiz Câmara não atendeu a reportagem do CIDADE dizendo que qualquer assunto sobre o local deverá ser tratado diretamente com o secretário de Obras, Eloy Trojan que, por sua vez, estava com a agenda superlotada.

Do Paralelo 29

"a postura adotada pela nova equipe diretiva do (...) perante os trabalhadores é pautada em excessiva cobrança de resultado imediato e muita rispidez no trato pessoal e profissional com o funcionário o que com o passar do tempo resultou em inúmeras situações constrangedoras (stress) entre funcionários e suas respectivas chefias." (...) "dessa forma, instalou-se entre os trabalhadores do (...) , com a nova política de trabalho adotada pela equipe diretiva, um clima de profundas incertezas e insegurança quanto à permanência da sua vinculação profissional no quadro de empregados, uma vez que a Direção promovia constantes ameaças e passou realizar desligamento de inúmeros trabalhadores sem qualquer motivação fundamentada".

A transcrição acima consta na Ação Civil Pública que o Ministério Público do Trabalho propôs em face de Santa Casa de Caridade e Ana Maria Del Lito Sturmhoebel pedindo indenização de R$ 1,5 milhões por dano moral coletivo decorrente de assédio moral. (Tudo fartamente documentado.) Mas não é propriamente a narrativa do que a "Doutora Ana", administradora da Santa Casa, tem feito com os seus subordinados. Trata-se, sim, da narrativa que do mal que ela diz ter sido vítima quando advogada do Grupo Hospitalar Conceição (quem a colocou lá?), na ação nº 001/1.06.0059537-8, que propôs em Porto Alegre, com base no atestado que um médico lhe forneceu dizendo-a portadora de Transtorno Misto de Ansiedade e Depressão com Transtorno de Pânico. Daí que o procurador Matheus Gama Correia encerra um dos parágrafos registrando: "É irônico que a ré ANA MARIA tenha deixado um quadro de assédio no trabalho para ser a assediadora de diversos trabalhadores na Santa Casa."

E agora, José?