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segunda-feira, 30 de julho de 2012
Ed. 2011
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Nilson Corrêa
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.Edição
Homem dá lição de honestidade e entrega carteira com dinheiro
Há poucas semanas, a história de dois catadores de lixo de São Paulo comoveu o País. O casal achou uma sacola com R$ 20 mil, escondida atrás de um ponto de ônibus e mesmo sabendo que o valor poderia mudar as suas vidas, ele pediu ao segurança de uma loja que ligasse para a Polícia, pois queria devolver o dinheiro. O valor teria sido furtado de um restaurante japonês, cujo proprietário, depois do gesto nobre dos catadores, ofereceu um curso gratuito de culinária. A honestidade do casal virou assunto no País. Os catadores participaram de vários programas de televisão, sendo citados como exemplos. Nesta semana, Uruguaiana registrou um ato de honestidade tão nobre quanto este. Na manhã de quarta-feira, o senhor José Aboujaoube, encontrou uma carteira contendo os documentos pessoas de uma senhora, além da quantia de R$ 500. Na carteira, também estava um pequeno papel, com o nome e o telefone da soldado Deise, da Brigada Militar. José então ligou para a Brigada e disse ao sargento que atendeu que havia encontrado a carteira da policial no interior do Banco. Deise que sabia não ter perdido a carteira, fez contato com José, para esclarecer o engano. O homem então disse a ela que iria ao quartel devolver a carteira, pois se não pertencia a ela, também não pertencia a ele. A policial viu então os documentos contidos na carteira, reconhecendo pelas fotos a dona do achado. Tratava-se de uma das mães da Brigada Mirim - Maria Arcelina Machado Ximendes, a qual recebeu da soldado a boa notícia. Deise destacou a importância de se divulgar este nobre gesto, pois o homem não mediu esforços para que a carteira chegasse ás mãos da verdadeira dona. Segundo Deise, o homem tem mais de 50 anos e achou a carteira na frente de uma agência bancária.
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Daiany Mossi
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Polícia
Armazéns comercializam medicamentos que deveriam estar sendo doados à comunidade
No mês de maio de 2011, a presidente Dilma Rousseff publicou em edital, a proibição da venda de medicamentos em supermercados, armazéns e similares. A liberação da venda de medicamentos em mercados e similares foi proposta pela Medida Provisória 549/2011, que trata da isenção de impostos (PIS/Pasep e Cofins) para 22 produtos destinados a pessoas com deficiência, e que previa, no Artigo 8º, a ampliação da permissão de venda. No texto da MP, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ficaria responsável pela seleção dos medicamentos que seriam comercializáveis nos mercados. A possibilidade da venda de medicamentos sem prescrição em supermercados preocupou o setor farmacêutico, que ameaçou recorrer ao Judiciário, caso a presidenta não vetasse parte do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 7/2012. Apesar da proibição, a venda ainda é comum. Os armazéns da cidade driblam a fiscalização, vendendo antitérmicos, antivirais, remédios para dores musculares e analgésicos, são vendidos no balcão, a preços na maioria das vezes, inferiores aos cobrados pelas farmácias. A reportagem do CIDADE constatou situações semelhantes em Uruguaiana. Estivemos em vários armazéns, principalmente na zona periférica da cidade, e de todos visitados, em apenas dois fomos informados quanto á proibição. Nos demais, tivemos acesso fácil aos produtos. A situação mais preocupante foi flagrada no Bairro Cabo Luiz Quevedo, onde medicamentos disponibilizados gratuitamente à comunidade pelo Governo Federal estão sendo vendidos. O antitérmico em questão, ainda pode ser adquirido na farmácia popular a pouco mais de R$ 1. No armazém flagrado pela reportagem, o produto é vendido a R$ 6. Indagada sobre a procedência, sem saber que conversava com repórteres, a comerciante disse que comprou os remédios em farmácias da cidade e que revende à comunidade colocando valor irrisório em cima do original. Em outro armazém, a mulher reconhece estar cometendo um crime, mas justifica dizendo que a farmácia mais próxima de seu armazém fica a seis quadras e que funciona em horário comercial. “Se as pessoas sentem dor de cabeça, nas costas ou até mesmo uma cólica menstrual precisam deslocar-se ao centro da cidade, até a farmácia de plantão. Essa proibição foi apenas mais uma forma de prejudicar o consumidor”, disse a comerciante. A mulher ainda questiona: “as farmácias vendem chicletes, balas, produtos de higiene, maquiagens, cereais, entre outros itens, no entanto, não podemos vender remédios de uso comum. O pequeno comerciante e o consumidor são os grandes prejudicados”, finalizou.
Fiscalização
Cabe ao Setor de Vigilância Sanitária do Município realizar fiscalização a este crime. Segundo o fiscal, Milton D’Avila, o Setor realiza constantes autuações. A cada dez procedimentos, quatro são encaminhados à multa e os casos mais comuns estão centralizados na periferia, como confirmado pela nossa reportagem. De acordo com o fiscal, a Vigilância costuma apreender remédios oriundos do Paraguai, do Uruguai e principalmente da Argentina. Apesar de multados, os comerciantes voltam a infringir a Lei. “Eles não aprendem. São multados hoje e amanhã já estão vendendo de novo”, disse o fiscal. Se você conhece casos semelhantes, faça contato com o Setor de Vigilância através do telefone 3411-0689.
Fiscalização
Cabe ao Setor de Vigilância Sanitária do Município realizar fiscalização a este crime. Segundo o fiscal, Milton D’Avila, o Setor realiza constantes autuações. A cada dez procedimentos, quatro são encaminhados à multa e os casos mais comuns estão centralizados na periferia, como confirmado pela nossa reportagem. De acordo com o fiscal, a Vigilância costuma apreender remédios oriundos do Paraguai, do Uruguai e principalmente da Argentina. Apesar de multados, os comerciantes voltam a infringir a Lei. “Eles não aprendem. São multados hoje e amanhã já estão vendendo de novo”, disse o fiscal. Se você conhece casos semelhantes, faça contato com o Setor de Vigilância através do telefone 3411-0689.
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Polícia
Emprego: Trabalhadores com mais de 40 anos são discriminados em Uruguaiana
A reinserção de pessoas com mais de quarenta anos ao mercado de trabalho torna-se a cada dia mais difícil. São chefes de família, pessoas que já passaram por grandes empresas e que ao perderam o emprego voltam às fileiras dos desempregados. De volta à batalha, eles tentam valer-se da experiência na concorrência por uma vaga, no entanto, a idade lhes submete ao preconceito e a disputa com os mais jovens se torna desleal. Nesta semana, o diretor do FGTAS/Sine de Uruguaiana, Thiago Inda, confirmou a existência deste problema. Ele disse que o mercado de trabalho é cruel e que os empresários buscam funcionários jovens e na maioria das vezes do sexo feminino. Segundo Thiago, a maioria dos candidatos com mais de 40 anos encaminhados para entrevista são desclassificados. Além disso, ao ligarem para o Sine pedindo funcionários, os empresários já antecipam a preferência por pessoas jovens. “Não podemos diferenciá-los. Se eles preenchem os requistos, a gente os encaminha para entrevista. É lamentável que a experiência destas pessoas esteja sendo desvalorizada”. Sem oportunidade no mercado formal, elas aceitam trabalhar sem carteira assinada e sem a garantia de seus direitos. Passam a atuar como taxistas, motoboys, vendedores ambulantes ou deixando a cidade em busca de oportunidades. Thiago Inda ressalta que o mercado de trabalho em Uruguaiana restringisse a oferecer vagas às pessoas jovens, no entanto, é preciso haver novo entendimento. “As pessoas com mais de 40 anos precisam sustentar suas famílias, tem comprometimento com o trabalho e precisam ser valorizados”, finalizou.
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Daiany Mossi
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Cidade
Detran orienta quanto ao uso das bicicletas eletrônicas
Recém surgidas no mercado, as motos elétricas e bicicletas motorizadas têm suscitado muitas dúvidas e gerado problemas para os consumidores que compraram o veículo e depois descobriram que não podem circular. O Detran/RS esclarece que esses veículos, como qualquer outro veículo automotor (com motor próprio), deve ter registro no órgão de trânsito, ou seja, devem ser emplacados e licenciados. Para conduzir esse veículo, o condutor deve ser habilitado na categoria A, ou possuir Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC). O tratamento, portanto, para os chamados ciclomotores, é o mesmo dado para uma motocicleta. O Detran/RS registra os ciclomotores através de seus Centros de Registro de Veículos Automotores (CRVA). No entanto, para que o registro seja possível, o fabricante deve ter pré-cadastro no sistema Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores), o veículo deve ter, além do número do chassi, o código marca-modelo homologado pelo Denatran e o Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito (CAT), o que significa que atende a todos os requisitos técnicos de segurança para circular em via pública. É importante, portanto, que antes de comprar o veículo, o consumidor assegure que o modelo escolhido possui esse registro. Muitos desses veículos vêm da China ou do Uruguai, ou mesmo são construídos artesanalmente, e não são passíveis de regularização no órgão de trânsito, explica o diretor técnico do Detran/RS, Ildo Mario Szinvelski. O cidadão pode conferir se o veículo pode ou não ser registrado consultando um CRVA. Os endereços dos CRVAs em todo Estado podem ser consultados no site www.detran.rs.gov.br, link Veículos/Locais de Atendimento Veículos-CRVAs. Além do cadastro no Denatran, para registrar o veículo, é necessário apresentar a nota fiscal do ciclomotor, como qualquer veículo automotor. Para dirigir ciclomotor, o condutor deve estar devidamente habilitado. Deve, portanto, ter mais de 18 anos. A categoria exigida é a A (motocicleta) ou a ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor). Como o processo de habilitação é o mesmo para essas duas categorias, os candidatos acabam por optar pela categoria A, que permite dirigir motocicleta também, e não somente ciclomotor.
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Daiany Mossi
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