A frente da Delegacia Regional desde o dia 1º, Juliano de Carvalho frisou a importância do auxílio da comunidade para o combate à criminalidade e anunciou medidas em busca de amenizar a falta de efetivo.
Gabriela Barcellos
No cargo desde o último dia 1º, o delegado regional da Polícia Civil, Juliano Aguiar de Carvalho, assumiu ontem, 14/12, a Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) de Uruguaiana. Sua atuação frente à especializada será em regime de substituição, até o retorno do delegado Adriano Linhares, titular do órgão, que atualmente coordena uma força tarefa estadual contra o abigeato.
Em uma conversa com a imprensa, durante a manhã de ontem, Carvalho frisou que assumiu a Delegacia Regional, sediada em Alegrete, com a missão de auxiliar os colegas delegados no combate ao crime e integrar a Polícia Civil com demais órgãos e, principalmente, com a comunidade. Carvalho falou sobre as principais dificuldades enfrentadas pela PC, não somente em Uruguaiana, mas em todo o Estado, e como pretende amenizar tais necessidades. A principal deles é a falta de efetivo.
Efetivo
Atualmente há quatro delegados de polícia lotados em Uruguaiana. Um deles, Adriano Linhares (Defrec e DPPA), está emprestado para uma força tarefa, e outro, Enio Tassi (DPCA e 1ª DP) foi convocado para uma operação na serra gaúcha e passará o mês de dezembro afastado. Durante este período, que historicamente registra aumento na criminalidade, Uruguaiana conta somente com duas delegadas, Alessandra Xavier de Siqueira e Caroline Huber, que estão desdobrando-se para atender a seis delegacias. O número de agentes lotados no município também está muito aquém do necessário.
Carvalho frisou que a falta de efetivo não é exclusividade de Uruguaiana, mas anunciou que já está tratando do assunto. Conforme ele, já tiveram início as tratativas para que um delegado, que já atuou em Uruguaiana, retorne ao município, especialmente no caso de o retorno de Linhares for postergado. “Inicialmente, o delegado Adriano retorna no final do mês de dezembro. No entanto, há a possibilidade de esta força tarefa ser prorrogada até o segundo semestre de 2017”, explica ele. Outro objetivo é garantir o envio de alguns novos agentes para Uruguaiana. “Há uma turma em formação na Academia de Polícia e estamos lutando para que alguns desses agentes venham para Uruguaiana”, explicou. A turma referida pelo Delegado deverá se formar na segunda quinzena de janeiro.
Atribuições
Questionado pelo Jornal CIDADE sobre a distribuição dos crimes de roubos – antes a cargo exclusivamente da Defrec – às delegacias distritais (1ª e 2ª DP), Carvalho explicou que cogita devolvê-los à especializada. “Este é um pleito também dos delegados de Uruguaiana e será analisado com carinho. Vamos estudar o reflexo disso e a possibilidade de retorno destas ocorrências à Defrec, com toda certeza”, disse.
Participação da comunidade
Outro ponto destacado pelo Delegado é a participação da comunidade. “O combate a criminalidade começa em cada um de nós. Não adianta eu dizer que a polícia não prende, mas me omitir. Vamos começar combatendo o crime na nossa rua. Todo o tipo de crime deve ser denunciado e é garantido o sigilo absoluto ao denunciante. Essa parceria da comunidade é extremamente importante, principalmente num momento em que a Polícia trabalha com um efetivo tão reduzido”, concluiu.
No cargo desde o último dia 1º, o delegado regional da Polícia Civil, Juliano Aguiar de Carvalho, assumiu ontem, 14/12, a Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) de Uruguaiana. Sua atuação frente à especializada será em regime de substituição, até o retorno do delegado Adriano Linhares, titular do órgão, que atualmente coordena uma força tarefa estadual contra o abigeato.
Em uma conversa com a imprensa, durante a manhã de ontem, Carvalho frisou que assumiu a Delegacia Regional, sediada em Alegrete, com a missão de auxiliar os colegas delegados no combate ao crime e integrar a Polícia Civil com demais órgãos e, principalmente, com a comunidade. Carvalho falou sobre as principais dificuldades enfrentadas pela PC, não somente em Uruguaiana, mas em todo o Estado, e como pretende amenizar tais necessidades. A principal deles é a falta de efetivo.
Efetivo
Atualmente há quatro delegados de polícia lotados em Uruguaiana. Um deles, Adriano Linhares (Defrec e DPPA), está emprestado para uma força tarefa, e outro, Enio Tassi (DPCA e 1ª DP) foi convocado para uma operação na serra gaúcha e passará o mês de dezembro afastado. Durante este período, que historicamente registra aumento na criminalidade, Uruguaiana conta somente com duas delegadas, Alessandra Xavier de Siqueira e Caroline Huber, que estão desdobrando-se para atender a seis delegacias. O número de agentes lotados no município também está muito aquém do necessário.
Carvalho frisou que a falta de efetivo não é exclusividade de Uruguaiana, mas anunciou que já está tratando do assunto. Conforme ele, já tiveram início as tratativas para que um delegado, que já atuou em Uruguaiana, retorne ao município, especialmente no caso de o retorno de Linhares for postergado. “Inicialmente, o delegado Adriano retorna no final do mês de dezembro. No entanto, há a possibilidade de esta força tarefa ser prorrogada até o segundo semestre de 2017”, explica ele. Outro objetivo é garantir o envio de alguns novos agentes para Uruguaiana. “Há uma turma em formação na Academia de Polícia e estamos lutando para que alguns desses agentes venham para Uruguaiana”, explicou. A turma referida pelo Delegado deverá se formar na segunda quinzena de janeiro.
Atribuições
Questionado pelo Jornal CIDADE sobre a distribuição dos crimes de roubos – antes a cargo exclusivamente da Defrec – às delegacias distritais (1ª e 2ª DP), Carvalho explicou que cogita devolvê-los à especializada. “Este é um pleito também dos delegados de Uruguaiana e será analisado com carinho. Vamos estudar o reflexo disso e a possibilidade de retorno destas ocorrências à Defrec, com toda certeza”, disse.
Participação da comunidade
Outro ponto destacado pelo Delegado é a participação da comunidade. “O combate a criminalidade começa em cada um de nós. Não adianta eu dizer que a polícia não prende, mas me omitir. Vamos começar combatendo o crime na nossa rua. Todo o tipo de crime deve ser denunciado e é garantido o sigilo absoluto ao denunciante. Essa parceria da comunidade é extremamente importante, principalmente num momento em que a Polícia trabalha com um efetivo tão reduzido”, concluiu.