Em assembleia realizada na tarde de ontem, em Porto Alegre, professores estaduais do Rio Grande do Sul decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira. O objetivo é pressionar o governo estadual, antes do encerramento do ano letivo, pelo cumprimento da lei que determina o pagamento do piso nacional do magistério, de R$ 1.187. No Estado, um professor que trabalha 40 horas semanais ganha como vencimento básico R$ 862,80, segundo informações da Secretaria de Educação. A estimativa do governo é que o cumprimento da lei terá um impacto de R$ 1,7 bilhão anual aos cofres públicos. Segundo a secretaria, o governo assumiu o compromisso de pagar o piso, mas isso será feito de forma gradual até 2014. O sindicato da categoria (Cpergs-Sindicato) cobra o cumprimento imediato da lei, ratificada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto. Além disso, é contrário à proposta do governo de reformulação do ensino médio, com aulas voltadas para a preparação para o mercado de trabalho. Para o Cpergs, a medida torna o ensino mais deficitário do que já é, além de "tirar a oportunidade dos alunos das escolas públicas de competir em concursos de acesso a cursos superiores".
De acordo com o sindicato, pelo menos 5 mil professores participaram da assembleia, no ginásio Gigantinho. Uma ala do sindicato chegou a defender o início da greve em março de 2012, para não prejudicar o fim do ano letivo, mas a proposta foi rejeitada pela maioria.
Por volta das 16h30min, os professores e funcionários de escolas deram início a uma caminhada até o Palácio Piratini, sede do governo estadual, onde pretendem entregar um documento comunicando sobre a decisão de greve e com as demandas da categoria.
De acordo com o sindicato, pelo menos 5 mil professores participaram da assembleia, no ginásio Gigantinho. Uma ala do sindicato chegou a defender o início da greve em março de 2012, para não prejudicar o fim do ano letivo, mas a proposta foi rejeitada pela maioria.
Por volta das 16h30min, os professores e funcionários de escolas deram início a uma caminhada até o Palácio Piratini, sede do governo estadual, onde pretendem entregar um documento comunicando sobre a decisão de greve e com as demandas da categoria.