segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Pirisca Greco: “#VoltaCalifa é uma manifestação livre” - Ed. 2173

Responsável pela concepção do “#VoltaCalifa”, Pirisca Greco destrincha a criatura:
-“Acredito que armamos um evento com a devida grandeza que a Califórnia merece. Faço questão de salientar que nosso movimento é de manifestação livre. Não pertence a nenhuma entidade. Não é do CTG Sinuelo do Pago, não é da Prefeitura, não é de candidato a coisa nenhuma. Somos uma gurizada de Uruguaiana que assiste nossos filhos crescerem e compromissados em não sermos contra isto ou aquilo. Não cabem comentários tipo a Pastoril virou palco de sertanejo. Precisamos sim fazermos campanha pró alguma coisa. Neste caminho, nada mais genuíno e nativo do que a nossa Califórnia da Canção. Ela que embalou nossos sonhos. A cidade de lona, palco de tantas primeiras borracheiras, de primeiros amores. A Califórnia foi arena de nossos primeiros ídolos. Portanto, este movimento, é uma campanha pró Califórnia da Canção. Patrimônio Cultural do Rio grande e uma unanimidade.É difícil encontrar alguém que desgoste da Califórnia. As pessoas identificam Uruguaiana como a terra da Califórnia. Nosso brado, Volta Califa! Começou na Internet e se materializou, ganhando forma e espaço. É importante agradecer a boa vontade do CTG Sinuelo do Pago que acreditou na empreitada que nos propusemos e nos concedeu carta branca para sua realização . Acreditamos que estamos criando um grupo que se permite ser feliz. Por quê voltar do festival da Barranca ou o da Taipa e vestir, na segunda-feira, uma carranca? Eu não pretendo, e não vou, me apropriar de nada. Minha preocupação é com a efervescência cultural. Deixar um legado, um norte para toda esta gurizada ávida de cultura. Por incrível que possa parecer, dado ao tratamento dispensado aos músicos nativistas pela mídia, tranquilamente podemos colocarmo-nos como “underground”. Há que se seguir por uma estrada própria. Ir cantando, com dignidade, tua história. A música e a arte devem cumprir seu papel de agregadoras, de proporcionar acesso ao novo. Eu acredito é na rapaziada”.

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