Aos incautos pode parecer a cereja do bolo, mas a luz em um espetáculo é fundamental. Não hão de contestar os profissionais que trabalham com imagens. O trabalho fica mais fácil. É entender o que foi produzido e muita sensibilidade ao captar os instantes. Gilberto Six foi o responsável pela luz durante o Volta Califa. Ele nos conta um pouco do trabalho demandado:
-“Antes de qualquer coisa, o profissional, tem que entender o que a música está pedindo. Há momentos mais intimistas, em outros se deve utilizar efeitos mais excitantes. Há que se seguir o caminho que o artista traçou. Participar do #VoltaCalifa foi um grande prazer. Sempre tive vontade de trabalhar com estes artistas renovadores da música gaúcha. A contemporaneidade do som que eles fazem é gratificante, e o Pirisca é um ícone neste aspecto. Cheguei até o Volta Califa através do Clauber Scholles (responsável pela sonorização do evento). Talvez tenha sido uma das melhores coisas que me aconteceram nos últimos anos. Para a luz funcionar é necessário o Fog (fumaça) , nem sempre é uma coisa confortável para o espectador, mas ela funciona como um elemento cênico poderoso. Alguns utilizam gelo seco, criando um efeito que vem do chão. O facho de luz definido, a sombra do artista, enfim, tudo dará certo se houver fumaça. Eu definiria minha participação em uma palavra: Prazer!”.
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