Daiany Mossi
Os prédios públicos municipais continuam sem energia elétrica. O executivo municipal tentou negociar o valor do parcelamento, porém não obteve sucesso. A informação é do Prefeito Luiz Augusto Schneider. Segundo ele, a dívida discutida com a AES é de R$ 13 milhões, sendo que a parcela mensal era de R$ 30 mil. Houve uma renegociação e o valor acertado foi de R$ 200 mil, porém a empresa AES contestou o valor e solicitou valor mensal de R$ 1 milhão.
“Não temos como pagar este valor. A situação do município é crítica”, disse Schneider.
Além do corte da energia, de água, da falta de combustível nas secretarias e dos atrasos dos pagamentos dos estagiários, a Prefeitura enfrenta problemas na manutenção de setores, como por exemplo, o Restaurante Popular. Na semana passada, o local ficou sem gás e para garantir a alimentação dos beneficiários, foi necessária a doação de gás.
Nos postos de saúde também faltam materiais como gases, álcool e seringas.
O prefeito não prevê melhorias e indagado quanto às notícias boas que possam ser repassadas à comunidade, disse que infelizmente “não há boas notícias, somente ruins”, finalizou.
Os funcionários públicos municipais estão entre os insatisfeitos com a situação. Eles ainda não receberam os seus salários integralmente.
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