Cinco casos de estupro envolvendo meninas de seis, nove, 12, 13 e 14 anos chegaram ao conhecimento da polícia desde a última sexta-feira
Gabriela Barcellos
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) recebeu cinco denúncias de estupro de vulnerável entre sexta-feira, 1/7, e terça-feira, 5/7. As vítimas são crianças de seis, nove, 12,13 e 14 anos. Os inquéritos policiais já estão em andamento, aos cuidados do delegado Enio Tassi. Quatro dos cinco acusados possuem ou possuíam relação de parentesco com suas vítimas.
Tio
Em um dos casos, a denúncia veio por meio do Conselho Tutelar, acionado por três professoras da escola Castelo Branco. A vítima, uma menina de nove anos, contou às professoras que quando ia visitar a uma tia, em uma localidade do interior do município, o tio – que também é seu padrinho – costumava tocá-la nas partes íntimas e praticar atos libidinosos. Os crimes teriam ocorrido ainda no verão, mas somente agora a vítima teve ‘coragem’ de contar.
Padrastos
O Conselho Tutelar também foi o responsável pelo encaminhamento de uma adolescente de 12 anos, que fugiu de casa depois de ser estuprada pelo padrasto. O Jornal CIDADE apurou que a menor prestou depoimento na manhã de ontem, 6/7, confirmando o estupro. O padrasto, aproveitando-se que estava sozinho com a menor, lhe agarrou a força, consumando o ato. O crime ocorrera no último domingo, 3/7, e, depois da agressão, a menina fugiu de casa, permanecendo perambulando pelas ruas até ser encontrada por um casal e levada por eles ao Conselho Tutelar. De lá, a menor foi levada ao Pronto Socorro, onde o médico plantonista constatou o estupro.
Outro caso envolvendo o padrasto ocorreu no bairro Cristal. A mãe da vítima havia registrado dias atrás o desaparecimento da menor. Na segunda-feira, 4/7, porém, foi chamada a uma escola do bairro, pois a filha estava no local. Foi então que a menor disse não querer voltar para casa por causa do companheiro da mãe. Ela contou que os crimes vêm ocorrendo a cerca de um ano e começaram poucos meses após a mudança do padrasto para a casa da família. Conforme ela, ele a ‘visitava’ em seu quarto, onde os abusos ocorriam. Por duas vezes – a última delas, inclusive – ocorreram no quarto da mãe, enquanto a mesma dormia.
Vodrasto
Uma menina com seis anos foi vítima de abusos consecutivos pelo companheiro da avó, nas ocasiões em que ia passar o final de semana com a mesma. Ela contou que os crimes ocorriam quando a avó saía de casa para catar latinhas ou quando estava dormindo. O companheiro da avó costumava assistir filmes pornográficos com a criança, em quem também praticou sexo oral certa ocasião, ordenando ainda que a vítima fizesse o mesmo. Para mantê-la em silêncio, o homem ameaçava lhe bater.
Vizinho
Já a adolescente de 13 anos procurou a polícia depois de ter sido agarrada a força por um vizinho. Ela contou que estava cuidado da filha da vizinha, quando o marido desta chegou a casa e lhe agarrou. Ela disse ter conseguido fugir da casa, depois de pegar uma faca e cortar o acusado no braço.
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