Daiany Mossi
Sem água nas praças da cidade, energia elétrica nos prédios públicos, falta de medicamentos nos postos de saúde e com os salários dos estagiários em atraso há quatro meses, a Prefeitura de Uruguaiana amarga uma das piores crises de todos os tempos.
A justificativa apresentada pelo prefeito Luiz Augusto Schneider, “a dívida trabalhista e a não redução dos precatórios”, não convence os uruguaianenses que a cada novo dia deparam-se com um novo problema.
Neste final de semana, os uruguaianenses foram surpreendidos por mais um problema. Desta vez a crise econômica atingiu um dos setores que mais preocupam a população – a segurança.
Em meio a vários furtos, roubos, acidentes e tentativas de homicídio registradas pelas polícias de Uruguaiana, a falta de combustível deixou a população sem o patrulhamento da Ronda de Operações Ostensivas (Romu) no final de semana. Aqueles que precisaram do serviço, foram orientados a procurar pela Brigada Militar, pois sem combustível nas viaturas, o trabalho foi interno.
De acordo com o prefeito, a Folha de Pagamento está sendo priorizada conforme determinação judicial e sem recursos, as viaturas de todas as secretarias não estão sendo abastecidas. “Para que o trabalho não pare completamente, os secretários estão abastecendo os veículos com recursos próprios”, disse ele.
Não há previsão para compra de combustível.
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