Gabriela Barcellos
A delegada Caroline Bortolotti Huber, da Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) indicou ontem, 26/8, os dois homens presos pela morte do menino Bruno Ricardo Alves Maurer, de 17 anos, morto em um assalto no início do mês. O crime foi classificado como latrocínio e vitimou também Jian Francisco Oliveira, de 21 anos, que felizmente não foi ferido fatalmente.
O crime que chocou a comunidade a pouco mais de uma semana está esclarecido. A Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) prendeu na madrugada de terça-feira, 16/8, Diego Fernando Fialho Pintos, 20 anos, conhecido como ‘Didi’, apontado como autor do disparo que matou o menino Bruno Ricardo Alves Maurer, de 17 anos. Bruno foi morto no portão de casa, na Rua Andradas, durante um assalto. Foram indiciados Diego Fernando Fialho Pintos, de 20 anos, conhecido como ‘Didi’, e Carlos Henrique Herrera Gutierrez, de 21 anos, conhecido como ‘Keno’. Ambos estão recolhidos à Penitenciária Modulada Estadual de Uruguaiana (PMEU).
De acordo com a delegada Caroline, que conduziu a investigação desde o primeiro momento, ‘Didi’ é o homem que abordou as vítimas, anunciando o assalto e efetuou o disparo contra Bruno, além de ter agredido Jian com uma coronhada na cabeça. Enquanto isso, ‘Keno’ o aguardava a poucos metros, na motocicleta Honda CG Titan vermelha utilizada na fuga. Os dois rapazes não tinham antecedentes como adultos, mas ‘Didi’ respondeu, ainda quando adolescente, por tráfico de drogas, e ‘Keno’ por porte de arma de fogo. Nenhum dos dois acusados confessou o crime, mas para a Polícia não há dúvidas quanto a autoria e ainda quanto a motivação do delito. O objetivo dos dois assassinos, de acordo com a Delegada era de roubar as vítimas.
O crime
Por volta de 20h do último dia nove, Bruno e Jian estavam no portão da casa do adolescente quando Didi se aproximou e anunciou o assalto. Jian foi o primeiro a entregar o telefone celular ao bandido, mas ainda assim foi agredido. Já Bruno sequer teve tempo de entregar o aparelho. Ele foi ferido com um tiro a queima roupa no peito.
As prisões
Carlos Henrique foi o primeiro dos dois acusados a ser preso, três dias após o crime. Ele foi ouvido pela Delegada, que representou por sua prisão temporária imediatamente. Antes mesmo do término do depoimento, o Poder Judiciário concedeu o pedido e o rapaz foi encaminhado à Penitenciária Modulada. Já Diego foi preso uma semana depois do crime, na Estação Rodoviária. No dia seguinte ao crime ele comprou uma passagem para Santa Catarina. No mesmo dia, depois de prestar depoimento pela primeira vez, embarcou para o estado vizinho, retornando na madrugada da prisão. Sabendo de seu retorno e já com o mandado de prisão expedido pela Justiça, Caroline e sua equipe o aguardavam desembarcar.
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