Uma comissão - formada em cada um dos tribunais regionais eleitorais – coordena o processo de Votação Paralela, auditoria usada pela Justiça Eleitoral desde 2002 para comprovar a correta captação e contabilização do voto pela urna eletrônica.
A auditoria consiste em uma simulação da votação, com urnas eletrônicas e candidatos oficiais, que ocorre paralelamente à votação normal, no mesmo horário - das 8h às 17h -, no dia da eleição. Na véspera do pleito, sábado, quatro urnas eletrônicas do Estado serão sorteadas para passar pelo processo. Na ocasião, estas urnas já devem estar lacradas e instaladas, prontas para o pleito. Então, serão substituídas e trazidas para a Capital. A Votação Paralela acontece no Prédio 50 da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) - a Universidade também é o maior local de votação do RS.
No domingo (2 de outubro), realiza-se a digitação de votos em candidatos oficiais - estes votos estarão escritos em cédulas de papel previamente preenchidas por entidades representativas da sociedade. Os fiscais que acompanham a auditoria também anotam os votos, durante a digitação, em planilhas. Ao final dos trabalhos, às 17h, são emitidos os Boletins de Urna e os resultados são confrontados com as anotações realizadas pelos fiscais. Todo este processo é filmado e reproduzido simultaneamente em aparelho de televisão no local. A filmagem amplia a transparência da Votação Paralela. O resultado desta votação não é transmitido nem contabilizado na totalização oficial do pleito.
Todas as etapas são públicas, além se serem acompanhadas por empresa de auditoria contratada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A Comissão da Votação Paralela é presidida pela juíza do Pleno do TRE-RS, Gisele Anne Vieira de Azambuja, e formada por servidores de diversas áreas do Tribunal, como a Corregedoria, a Secretaria Judiciária e a Secretaria de Tecnologia da Informação.
Com informações do TRE/RS.
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