segunda-feira, 25 de julho de 2016

Crise na coleta cria “lixão urbano”


Daiany Mossi

Com as finanças comprometidas por conta do não pagamento pelos serviços de coleta de lixo há vários meses, a Urban se viu obrigada a demitir funcionários e reduzir a frota empregada no trabalho. Esse fato, aliado a superlotação da estação de transbordo, em um pequeno intervalo de dias, a comunidade viu a cidade novamente ser tomada pelo lixo e pelo mau cheiro. 
Para amenizar o problema, o secretário de Obras e Serviços Urbanos, José Carloto, designou equipes da secretaria para auxiliar a coleta. O trabalho atendeu, principalmente, o centro da cidade e os bairros mais afastados. Apesar do secretário afirmar que a situação estava controlada, o trabalho realizado por servidores públicos foi moroso, gerando insatisfação popular.
O lixo recolhido durante a semana foi despejado no pátio da Secretaria de Obras e levado aos poucos ao local de transbordo. Os residentes nas imediações da Secretaria, na Presidente Vargas, e os próprios servidores, sofreram com o mau cheiro e as moscas. 

Parcelamento
Após acordo de parcelamento firmado na tarde de ontem, a Urban decidiu retomar o trabalho, porém exigiu pontualidade no pagamento. 
A dívida com a empresa supera os 2 milhões de reais, e remonta ao ano de 2014, quando o prefeito Schneider já havia feito um acordo de pagamento, jamais cumprido.
O lixo armazenado na secretaria de Obras está sendo removido aos poucos, conforme a Prefeitura.

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