David Gilian Fonseca foi a júri popular nesta terça-feira, 27/5, por homicídio duplamente qualificado. Inicialmente, o julgamento fora marcado para p último dia 6, mas acabou adiado por falta de jurados.
David foi acusado de ter matado Josias Arias de Souza, de 19 anos. O crime ocorreu na noite de 18 de setembro de 2013, por volta de 20h30min, nas imediações da esquina das ruas Salgado Filho e Telmo Bastos, bairro Cabo Luiz Quevedo.
De acordo com o Ministério Público, ao avistar a Josias e outra pessoa não identificada, o réu na rua, o réu empunhou uma arma de fogo que portava e passou a atirar contra as vítimas. Josias foi baleado na perna e o tiro atingiu uma artéria. Ele foi socorrido pela Brigada Militar e lavado ao Pronto Socorro, mas não resistiu e morreu durante o atendimento. A pessoa que estava com ele não foi atingida. Para o MP, o crime fora cometido por motivo fútil e cometido com recurso que dificultou a defesa da vítima.
A defesa de David ficou a cargo do advogado José Roberto Gallarreta, um dos mais experientes no Tribunal do Júri. A tese apresentada pelo Advogado foi a de legitima defesa. No dia seguinte ao crime, David se apresentou na Delegacia de Polícia, confessou o crime e disse ter agido em legitima defesa dele próprio e da mãe. Segundo ele, a vítima estava invadindo a casa de sua mãe. A versão baseou a explanação da defesa, no entanto, o corpo de jurados entendeu por condenar o acusado. o juiz Ricardo Petry Andrade fixou a pena em 18 anos em regime fechado, e não lhe concedeu o direito de recorrer em liberdade. Desde que se apresentou na Delegacia, David está recolhido à Penitenciária Modulada.
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