O Cpers/Sindicato convocou a imprensa nesta terça-feira para cobrar publicamente que o Estado nomeie mais professores aprovados no último concurso do magistério. A entidade alega que menos de 5% dos mais de 13 mil professores foram chamados e que o Estado já abriu edital no início deste ano para contratar mais professores temporários.
A presidente do Cpers, Rejane Oliveira, garante que a entidade ingressará com uma ação, entre hoje e amanhã, buscando obrigar o Estado a nomear mais professores e tentando impedir a contratação de temporários. A presidente ainda denuncia o fato de que um número ainda não computado de escolas estaduais não começaram as aulas nesta segunda-feira por falta de estrutura ou professores. “Nós estamos entrando com uma ação judicial coletiva para garantir a nomeação destes que foram aprovados e impedir que o governo faça novas contratações”, afirmou a sindicalista, que promete para as próximas semanas um levantamento detalhado sobre o número de instituições afetadas, garantindo que em algumas delas as aulas começarão somente em abril.
A presidente do Cpers ainda denunciou a falta de Planos de Prevenção contra Incêndio em “diversas escolas, colocando os alunos em risco”. Rejane aponta ainda que o Estado está realizando o chamado “agrupamento” de turmas, reduzindo o número de professores e misturando em uma mesma sala alunos de séries diferentes.
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