Daiany Mossi
O caminhoneiro Oscar Fernandes, de 61 anos, conhecido como “Facia”, vive um drama de saúde a mais de quatro meses, quando em viagem à Argentina, desmaiou e perdeu os sentidos por alguns minutos.
Quem conta a história de Oscar é a sua esposa, Enilda. Segundo ela, Oscar sofreu o primeiro desmaio num banheiro público, foi socorrido e, sem buscar ajuda médica, voltou a Uruguaiana dirigindo. Em casa, contou o que houve à família que, com o passar dos dias, percebeu que a fala de Oscar estava comprometida.
Ao sentir-se mal, Oscar foi levado a um plantão médico particular de onde, com pressão alta, foi encaminhado à Santa Casa de Caridade. Feitos alguns exames, foram diagnósticados três linfomas no cérebro - Osxar foi medicado e recebeu alta após alguns dias. “Como ele foi mandado para casa, acreditávamos que tudo estava bem”.
Mas Oscar voltou a se sentir mal, desta vez perdendo os movimentos das pernas e a fala. Hospitalizado novamente, o caminhoneiro recebeu duas sondas e ficou desacordado por vários dias.
Ele recuperou parte dos movimentos mais ainda está muito debilitado, com machucados nas costas devido ao tempo que permanece deitado, e realizando radioterapia. “A situação de meu esposo é delicada. Não temos nenhum tipo de ajuda financeira e o dinheiro que ganho como cozinheira uso para comprar fraldas e pagar as dívidas que ficaram”, relatou.
Nesta semana, Oscar recebeu alta hospitalar, porém a vontade de tê-lo de volta em casa não acaba com os problemas da família.
De acordo com a esposa Enilda, para que Oscar volte para casa, algumas adaptações são necessárias, entre elas, a compra de uma cama hospitalar e de uma cadeira de banho. “Não tenho como atendê-lo em casa. Oscar está usando duas sondas e faz radioterapia. Não sei o que fazer, já que nem o benefício do INSS consegui para ele ainda”, finalizou ela desesperada.
Dona Enilda está fazendo promoções para angariar fundos para o tratamento do marido e quem quiser ajudá-la, pode fazer contato pelo telefone (55) 9149-0436.
Ela buscará ajuda jurídica na segunda-feira. Diante do protesto da família, a Santa Casa, por sua vez, resolveu reavaliar o quadro clínico do paciente, e a respectiva alta hospitalar.
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