Gabriela Barcellos
As instituições que formam o Bloco da Segurança Pública (Brigada Militar, Polícia Civil, Superintendência de Serviços Penitenciários, Corpo de Bombeiros e Instituto Geral de Perícias) estarão paralisados ao longo do dia de hoje em todo o Estado. A paralisação, que está prevista para durar 15 horas, foi decidida na semana passada, em reunião com representantes de todos os órgãos de segurança do Estado, após o anúncio de parcelamento dos salários por parte do Governo do Estado.
A Abamf confirmou que, juntamente com familiares de policiais militares, irá permanecer acampada frente ao 1º Batalhão de Policiamento de Área de Fronteira (BPAF) até às 21h e que a maioria dos servidores não irá trabalhar. Já o capitão Ricardo Gruner, em nome do comando, diz que nenhum PM deixerá de trabalhar. Às 21h, o grupo deve sair em caminhada em direção ao centro da cidade, com velas acesas.
Nas delegacias de Polícia Civil o atendimento será limitado às situações de emergências. Ocorrências corriqueiras, como perda de documentos, não deverão ser registradas. O movimento tem apoio da maioria dos delegados de polícia.
No Instituto Penal não haverá ingresso de material de fora, como alimentos e os agentes também não deverão realizar escoltas, exceto em casos de emergência como atendimento hospitalar. A situação mais tensa é na Penitenciaria Modulada, onde estão recolhidos 570 detentos. As visitas foram mantidas, mas as escoltas estão restritas aos casos de emergência. Se a guarda externa, realizada pela Brigada Militar, não comparecer, os detentos também não serão liberados para o banho de sol.
As instituições estão orientando a população a não sair de casa durante o período de paralisação, das 5h às 21h, e pedindo que o o comércio não abra as portas, pela falta de segurança.
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