Daiany Mossi
Além dos servidores das áreas de segurança pública, os professores da rede estadual de ensino também devem paralisar suas atividades hoje (4), em razão do parcelamento dos salários por parte do governo de José Ivo Sartori (PMDB).
Na semana passada, o sindicato convocou os núcleos de todo o Estado a aderirem ao movimento e ocuparem praças públicas de suas cidades com faixas e cartazes.
Em entrevista, a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schurer, disse que “o mínimo que se pode exigir de um gestor é que ele pague o salário dos servidores em dia. O que se faz com R$ 650,00? Estudamos e trabalhamos muito para vivermos com dignidade e honrarmos com nossos compromissos. Como podemos desenvolver um trabalho de qualidade quando temos de conviver com o desrespeito e o terrorismo deste governo? O sorriso do secretário da Fazenda, Giovani Feltes, ao anunciar o parcelamento dos salários foi um deboche com todos os servidores do Executivo do RS”.
O Cpers também orientou os professores a, desde segunda-feira (1º), trabalharem em períodos reduzidos, de forma “parcelada”, “igual aos salários”. No entanto, o sindicato pondera que cabe a cada escola definir a adesão ou não às mobilizações.
Neste ano, os professores realizaram greve que durou 53 dias. Apesar de considerar que obteve algumas vitórias, o sindicato não obteve avanços em sua principal reivindicação, o reajuste salarial.
A orientação do Cpers é que nenhum professor dê aula nesta quinta-feira, porém as direções das escolas esclarecem que os educandários estarão abertos, aguardando a comunidade escolar.
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