A Justiça Federal de Uruguaiana (RS) promoveu no dia 27, a Oficina da Mulher – perspectiva de gênero, tráfico de pessoas e exploração sexual. Organizado em parceria com a Câmara Federal de Apelações de Corrientes e a Corte Suprema de Justiça da Argentina, o evento, que tem como metas a reflexão e a conscientização para a reformulação de culturas sociais em torno de questões atinentes à igualdade de gêneros, reuniu participantes do Brasil e do país fronteiriço.
Por meio da exibição de audiovisuais e da formação de grupos de discussão, a iniciativa forneceu elementos para que magistrados, servidores e outros profissionais que atuam na aplicação da lei se posicionem frente a situações de desigualdade e vulnerabilidade ligados a condições de gênero. Coordenada pelo juiz da 1ª Vara Federal do município, Guilherme Beltrami, a atividade também contribuiu para a promoção da igualdade no exercício dos direitos humanos e o enfrentamento ao tema do tráfico de pessoas.
Servidores e estagiários da Justiça Federal local, funcionários da Câmara Federal de Apelações e do Ministério Público Federal de Corrientes, servidores da Justiça Federal de Paso de los Libres e conselheiros tutelares de Uruguaiana participaram da programação. A oficina contou, ainda, com as presenças da presidente do Conselho da Mulher do Município de Uruguaiana, Andrea Trojan; da juíza federal Mebel Borba, de Paso de Los Libres; do ministro Alejandro Jose Massucco, cônsul adjunto da República Argentina em Uruguaiana; do presidente da subseccional da OAB em Uruguaiana, Maurício Felix Blanco; dos promotores de Justiça Luiz Antonio Barbará Dias e Jocelaine Dutra Pains; e da titular da Delegacia da Mulher em Uruguaiana, Caroline Bortolotti Huber.
A Oficina de la Mujer é um projeto da Corte Suprema de Justiça e do Ministério Público Fiscal da Argentina. O desenvolvimento da atividade conjuntamente à Justiça Federal de Uruguaiana segue o Acordo de Cooperação Técnica firmado para promover o intercâmbio de conhecimento e a comunhão de esforços entre as entidades, a Câmara Federal de Apelações de Corrientes e o Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
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