A chuva em excesso atrasou o plantio de arroz no Rio Grande do Sul. Agora, os produtores se apressam para terminar o trabalho dentro do período recomendado, como mostra a reportagem do Bom Dia Rio Grande (veja o vídeo). Segundo o Instituto Riograndense do Arroz (Irga), 30% da área ainda precisa ser semeada.
Em algumas propriedades da Fronteira Oeste do estado já é possível ver o arroz germinado. Em outras, o trabalho ainda é de preparação do solo. Para acelerar o processo, o produtor rural Décio Detoni redobrou a mão de obra. “Nós estamos tendo um custo maior nessas áreas que estão ficando para o final. E agregada a isso, o risco do pantio fora do período ideal é que a gente tenha perda na produtividade”, afirmou. Já em outra área, o arroz está no estágio vegetativo, ainda iniciando a irrigação. E, para que a planta possa se desenvolver normalmente, a torcida é por tempo bom.
“O arroz, depois de nascido, ele quer é sol. Dizem que o arroz é sol na cabeça e água no pé”, completa Décio. A Fronteira Oeste é a maior produtora do grão no Rio Grande do Sul. De acordo com o Irga, o período recomendado para o plantio vai até a primeira quinzena de novembro. Mas, até agora, apenas 70% da área foi semeada. Mesmo com alguns contratempos, a expectativa do instituto é de boa safra. “A expectativa é que a produção se repita da safra passada. Em torno de 8,4 mil kg por hectare. Até o momento, não dá para dizer que vai ter um prejuízo em função do tempo, porque recém está no início da safra”, explica Cleiton José Ramão, agrônomo do Irga.
A expectativa é que, na Fronteira Oeste, sejam semeados cerca de 330 mil hectares de arroz, mesma área da safra passada.
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