A Prefeitura não tem previsão de quando irá abrir processo licitatório para contratação de empresa para operar o transporte coletivo urbano. No início de julho o Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou a abertura da concorrência no prazo de 120 dias.
De acordo com o procurador geral do município, Paulo Henrique Inda, as linhas atuais foram traçadas há mais de 40 anos e existe a necessidade de elaboração de um plano de mobilidade urbana, já previsto pelo Plano Diretor. “O projeto não contempla somente o transporte coletivo, mas também o fluxo de veículos, fluxo de pessoas ciclovias entre outros, e a partir dele precisa ser elaborado um termo de referencia, assinado por responsável técnico, para nortear as exigências do processo licitatório”, explica. Segundo ele, o estudo observa as necessidades da população – horários, rotas, etc – que constarão como exigências no edital da licitação. Para justificá-las, porém, é necessária a elaboração do termo de referencia, antes de abrir a concorrência. Do contrário, uma nova licitação poderá ser facilmente anulada, assim como ocorreu com o primeiro processo, depois que as empresas de ônibus que operam atualmente contestaram judicialmente a licitação. A briga entre as empresas e o Executivo se arrastou até a anulação da concorrência. A realização do estudo, porém, exige um investimento alto do município, que não tem condição financeira de pagar.
Ônibus aos domingos
Nesta quinta-feira, 7/8, depois de requerimento do vereador Ronnie Mello, a Câmara solicitou à Associação dos Transportadores de Passageiros Urbanos (ATPU) a disponibilidade de transporte coletivo nos domingos, suspensa em alguns bairros, além de providências quanto ao cumprimento de horários pelos ônibus.
A cada dia mais aumentam as reclamações quanto ao serviço de transporte coletivo, entre as queixas mais frequentes estão os atrasos das linhas, as péssimas condições dos carros e até a postura de motoristas e cobradores.
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