Um recente levantamento do Ministério da Saúde apontou que 321 cidades brasileiras estão em situação de risco para surto de dengue e 725 em estado de alerta. O balanço ainda mostra que, apesar do sinal amarelo para 71% dos municípios, houve uma redução de 80% nos casos de dengue e de 95% de óbitos na comparação entre o primeiro bimestre deste ano e o do ano passado.
Até o mês passado, o Brasil registrou 322.230 casos no total, 1.932 casos graves e 69 mortes pela dengue, uma queda expressiva nas três categorias. No mesmo período de 2013, o país registrou 1,1 milhão de casos, 5.384 casos graves e 435 mortes pela doença.
Por ser uma doença endêmica, presente em todos os estados do país, a dengue só pode ser combatida com a colaboração da população. “É importante vedar bem todos os recipientes que possam acumular água”, alerta o Dr. Alberto Chebabo, infectologista do Lavoisier Medicina Diagnóstica. A atenção deve ser redobrada com caixas d’água, pneus e piscinas descobertas, locais ideais para que o mosquito deposite seus ovos.
Febres agudas, dores de cabeça e dores no corpo, que podem levar ao óbito em alguns casos, são os principaissintomas da doença. De acordo com o Dr. Alberto, “o paciente deve estar sempre atento, pois os sinais nem sempre se manifestam imediatamente”.
Caso desconfie que esteja doente, o paciente deve procurar um médico o quanto antes, já que a automedicação pode dificultar o diagnóstico. “Um simples hemograma para verificação do antígeno NS1 determina se o paciente é ou não portador do vírus. A vantagem desse exame é a rapidez para detecção da doença”, explica o infectologista. Outros exames podem ser solicitados de acordo com a gravidade do quadro.
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