Um grande número de policiais militares acompanhou na quinta-feira, 15/5, o julgamento do soldado Silvio Aldo Alves Witt por homicídio qualificado por recurso que dificultou a defesa da vítima.
Na tarde de 3/2/11, no bairro Betânia, Witt matou Everton Quinteiro Fortes. Ele e outro PM patrulhavam o local quando a vitima, na carona de uma moto, fugiu de uma abordagem. Os PM’s alegaram que durante a perseguição Everton atirou contra eles, e ao revidarem os tiros, Everton acabou morto com três disparos.
A tese defendida pelo promotor Rodrigo Vieira foi de que a vítima foi executada após estar caída ao solo e questionou os tiros efetuados contra os policiais ante a inexistência de resíduos de pólvora nas mãos do bandido.
Witt foi representado pelos advogados Eron Gotuzzo e Vânia Barreto, de Santa Maria, com grande atuação em casos envolvendo brigadianos e que, em meio constantes e inoportunas intervenções do Promotor, sustentou que a ausência de resíduos de pólvora não significavam ausência de disparos, pois estes poderiam ter sido eliminados.
Witt foi absolvido. “Se fez justiça”, disse a Advogada, ao final do Júri.
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