O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) admitiu hoje a possibilidade de rever o valor do reajuste da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), em até seis meses. O Sindicato dos Centros de Formação de Consutores (SindiCFCs) reivindicou ontem um aumento maior que o projetado em função da implementação dos simuladores que passarão a funcionar, a partir da próxima semana nesses locais. O sindicato da categoria confirmou que vai pedir ao Detran um reajuste 25% maior do que o previsto. A habilitação deve custar R$ 235,30 a mais. Os profissionais defendem que o aumento seja de R$ 293,70. Em nota, o Detran esclareceu que a portaria 498 define o valor da hora/aula com o simulador em caráter excepcional e transitório, até a conclusão dos estudos técnicos, administrativos, financeiros e operacionais. Nesse período, o órgão vai oficiar a Associação Nacional dos Departamentos de Trânsito para o levantamento dos custos por Unidade da Federação. O SindiCFC também deve fazer o levantamento dos custos (aquisição do equipamento, manutenção, etc) e encaminhar esses dados ao Detran gaúcho. A primeira habilitação custa hoje, aproximadamente, R$ 1,2 mil. Com o acréscimo, o valor pode chegar a quase R$ 1,5 mil. A exigência de aulas em simuladores antes das provas práticas vai encarecer em R$ 47,06 a hora aula. Um total de cinco serão necessárias. O SindiCFCs entende que o preço por hora deve ser de R$ 58,74. No valor que foi estabelecido, a recuperação do investimento feito só vai ocorrer em quatro anos e oito meses, de acordo com o presidente do sindicato, Edson Cunha. O Detran adverte, porém, que o valor do reajuste no Rio Grande do Sul vai ficar abaixo do de outros estados, já que a regulamentação segue cálculos do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que dependem de cada região.
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