sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Brigada registra três ocorrências envolvendo escolas em menos de cinco horas

Três ocorrências policiais envolvendo escolas públicas foram registradas em menos de cinco horas nesta terça-feira 22/10. Na Escola Infantil Mario Quintana, o telefone celular de uma professora foi furtada de dentro de uma sala de aula. Segundo o que relatou à polícia, a vítima deixou a bolsa na sala de aula e foi avisada por uma colega que também teve a bolsa revirada. Uma testemunha disse ter visto um homem negro, de estatura média usando bermuda jeans deixando o local pela porta dos fundos, em direção ao centro.
Já na Escola Cabo Luiz Quevedo a situação foi mais violenta, envolvendo ameaças. Uma professora relatou que estava em sala de aula com um aluno de 13 anos, que necessita de cuidados especiais; ela contou que, quando apagou o quadro o aluno ficou exaltado e jogou uma folha em seu auxiliar de inclusão. Ao ser repreendido pela professora o aluno ainda ameaçou jogar uma classe no auxiliar, mas acabou sendo contido. Segundo informações, esta não é a primeira vez que o aluno se envolve em situações como esta.
O mais assustador dos fatos, no entanto, ocorreu na Escola Hermeto Pinto Bermudez durante uma aula de educação física. Segundo o relato da professora, dois homens armados invadiram o pátio da escola e foram na direção de um aluno com o intuito de agredi-lo; vendo a situação, a educadora interferiu e acabou sendo ameaçada de morte pelos invasores, que segundo ela são moradores do bairro Cidade Nova e fazem parte de uma gangue conhecida como “PCCN”.
A violência nas escolas já não é novidade e os casos são tão freqüentes que há um trabalho sendo desenvolvido por órgãos como Conselho Tutelar e Secretaria de Educação, juntamente com o Ministério Público, no qual são realizadas reuniões nas escolas, com alunos e seus responsáveis. Recentemente, uma aluna da Escola General Osório foi agredida por um grupo de jovens que estavam na frente da escola. Professores também vêm sofrendo com ameaças e vandalismo. Na Escola Marília Sanchotene Felice, alunos arranham os carros de professores e, na Escola Dom Bosco, uma professora teve a placa dianteira do carro arrancada por um aluno.

0 comentários: