Daiany Mossi
A greve dos bancários completa hoje 28 dias. A adesão em Uruguaiana, conforme o sindicato da categoria, já a maior dos últimos anos, já que a paralisação conta com a participação dos bancos públicos e privados. Ainda não há previsão de acordo entre Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e Comando Nacional dos sindicatos. A última reunião aconteceu no dia 27 de setembro, mas não houve negociação. Na 10º rodada de reuniões, a federação ofereceu reajuste salarial para a categoria de 7,7% mais abono de R$ 3,5 mil, mas o acordo não foi fechado pois os bancários alegam que o índice não chega nem perto da inflação, que está em 9,7%. Não há nova reunião marcada para discussão de novas propostas. Os bancários pedem 14,78% de reajuste para que seja reposta a inflação de 9,78% e haja ganho real de 5% nos salários. Também é pedido que piso salarial seja fixado conforme o salário mínimo necessário aferido pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que chegou ao valor de R$ 3.991,40 em agosto deste ano. Esta greve é a mais demorada dos últimos 11 anos. Em 2004, a paralisação durou 30 dias, sendo que em 2012, foram 23 dias de paralisação.
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