A campanha que será desenvolvida no trânsito local visa conscientizar os munícipes quanto aos perigos oferecidos pelo trânsito local, os orientando em relação à necessidade do uso cinto de segurança, redução da velocidade e não consumo de bebida alcoólica.
Durante a campanha, também será desenvolvido o programa “Educar para transformar”. Através do trabalho, as escolas receberão palestrantes dos mais diferentes órgãos de segurança, que falarão a respeito do tema para alunos e professores.
Segundo o secretário de Segurança e Trânsito, Vitor Gediel, a meta é atingir mais de 10 mil condutores, pedestres e alunos e todas as escolas até o final de ano.
O projeto Maio Amarelo é uma criação e idealização da Secretaria de Segurança e Trânsito de Uruguaiana.
Dados estatísticosUm total de 2.023 pessoas perderam a vida em acidentes de trânsito no Rio Grande do Sul ao longo do ano de 2014, segundo a análise estatística de acidentalidade elaborada pelo Detran. O número de óbitos aumentou 1,9% em relação a 2013, passando de 1.985 para 2.023. Os jovens continuam sendo as vítimas mais vulneráveis nas estradas estaduais e federais, segundo a autarquia.
A quantidade de acidentes com mortes subiu 2,9% em relação ao ano passado e também foi maior que a variação do número de mortes. A representatividade dos acidentes graves (com três vítimas ou mais) passou de 1,7% em 2013 para 1,8% no ano passado. Conforme o Detran, foram 33 acidentes desse tipo em 2014, contra 30 em 2013. No geral, a taxa de vítimas por acidente diminuiu de 1,12 para 1,11.
Acidentes com três vítimas ou mais ocorrem com mais frequência nas rodovias. Em 2014, quase 80% desses acidentes ocorreram em estradas. De acordo com o Detran, isso ocorre, em parte, pela combinação de velocidade e ultrapassagens forçadas, dois importantes fatores de risco no trânsito.
O estudo apontou também que mais de um terço dos acidentes em 2014 ocorreram entre as 18h e a meia-noite e quase 40% dos óbitos ocorreram nos finais de semana.
Os sábados e domingos à noite, portanto, merecem especial atenção dos órgãos de trânsito.
Segundo o Detran, porém, a variação no índice de óbitos não acompanhou o crescimento da frota (6,6%) e do cadastro de condutores (3,7%).
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