O governo federal autorizou na quinta-feira a criação de 39 novos cursos de Medicina em instituições privadas, quatro deles no Rio Grande do Sul, nos municípios de Erechim, Ijuí, Novo Hamburgo e São Leopoldo. As cidades selecionadas têm 70 mil habitantes ou mais e não contam com curso superior para graduação de médicos.
Foram levados em consideração a necessidade do curso, a estrutura da rede de saúde para realização das atividades práticas e a capacidade para abertura de residência médica. Nenhum dos municípios selecionados é capital de Estado, estando todos em regiões metropolitanas e no interior.
Na quinta-feira, no seu programa radiofônico, o prefeito Luiz Augusto Schneider disse faltar apoio de Elisabete Bretas Felice para vinda da faculdade de Medicina para Uruguaiana. Ele se referiu a correligionária como a “deputada de Uruguaiana”. Segundo ele, à época da campanha pela instalação da universidade, todos os “candidatos e deputados foram procurados, e a deputada que levou 28 mil votos de Uruguaiana foi a única a não assinar o documento que requeria o benefício para o município”.
Para o Prefeito, a instalação do curso em Uruguaiana é uma realidade e “desta história vitoriosa, Elisabete não faz parte, pois não houve empenho de sua parte”, acrescentando que tem como provar o que fala. Em momento eleitoral, o comentário gerou polêmica.
Segundo a assessoria de Elisabete Bretas Felice, em agosto de 2013, ela teria manifestado apoio a instalação do curso em Uruguaiana, através de ofício encaminhado à Câmara de Vereadores.
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