quarta-feira, 13 de agosto de 2014

PT confunde cordialidade com apoio eleitoral


O prefeito Luiz Augusto Schneider recebeu a visita do ex-governador e hoje candidato a senador pelo Partido dos Trabalhadores, Olívio Dutra. O encontro aconteceu no Palácio Rio Branco, e Olívio estava acompanhado pelo ex-vereador uruguaianense e candidato a deputado estadual, José Clemente Corrêa.
Durante o rápido encontro, Schneider fez questão de reconhecer a sólida carreira política de Olívio Dutra, e destacou a importância do apoio recebido dos governos petistas Estadual e Federal, para programas desenvolvidos “com competência” pela administração municipal, como o “Mais Médicos”, que trouxe 23 profissionais para Uruguaiana, e o “Minha Casa, Minha Vida”, que há dois mandatos municipais, vem possibilitando aos gestores atender com qualidade a demanda habitacional do município. Schneider e Olívio também relembraram lutas antigas ombreadas quando um presidia a Associação Comercial e Industrial de Uruguaiana (Aciu), e o outro governava o Rio Grande, entre as quais a captação de investimento para trazer gás natural para o município.
No mesmo sábado, o site de campanha do governador Tarso Genro disse que Schneider declarou seu voto à candidatura Genro e Dutra, informação desmentida pelo Prefeito. Desde o início da campanha, Schneider tem recebido todos os candidatos que, assim como Olívio, vem buscar votos no município. O PSDB, com quadros sólidos e qualificados, não apresentou nomes ao senado e ao governo do Estado, se contentando com um terceiro nível em uma coligação majoritária, de forma que cabe ao Mandatário articular o apoio político às ações que venham suprir as necessidades dos Uruguaianenses, e isso não pode ser confundido com apoio eleitoral.
Assédio
Schneider tem sido assediado por outros partidos desde que a executiva estadual tucana ignorou as denúncias de desmando no muncípio, e o PT é um dos mais interessados em engrossar suas fileiras com o atual mandatário uruguaianense, contudo disse que os encontros com Pozzobon, Redecker, Marchezan e outros nomes do partido apontam para uma reestruturação não só em Uruguaiana como no Estado, descartando qualquer iniciativa no sentido de abandonar o ninho tucano.

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