Edson da Silva, pai do adolescente Fernando Israel da Rosa da Silva, morto em um tiroteio durante uma festa de 15 anos foi acusado pelo advogado Ramão Larré de ter invadido seu escritório e tentado lhe agredir.
Conforme Larré, o homem entrou no escritório, localizado na Rua General Vitorino, lhe agredindo verbalmente e partiu para cima dele, sendo contido pelo filho de Larré, Rodrigo, que também é advogado. Nenhum dos dois ficou ferido durante o incidente, ocorrido na manhã de ontem, 6/6.
Acompanhado da mulher, Zilá, Edson conversou com o Jornal CIDADE e disse que não tinha a intenção de machucar ninguém. “Posso ter perdido o controle, mas agredir não era minha intenção. Eu vim dizer que o homem que defende um assassino é mais assassino ainda”, disse ele, referindo-se ao Profissional.
Ele contou que discutir com o Advogado quando o filho deste surgiu e lhe agarrou. Os dois então entraram em luta corporal. Edson ficou com ferimentos leves. A Brigada Militar foi acionada e confeccionou um Termo Circunstanciado. Edson terá de se apresentar em juízo no próximo dia 11, para uma audiência a respeito do fato.
Motivo
O motivo da visita dos pais de Fernando foi o resultado obtido pelo Advogado em recurso ao Tribunal de Justiça (TJ).
Os irmãos Charles e Alan César Cruz da Motta, acusados pelo crime, que resultou na morte do adolescente, com então 17 anos, e deixou outras três pessoas feridas, foram a júri popular em dezembro de 2013. Em sentença proferida pelo juiz Ricardo Petry Andrade acabaram condenados. O primeiro, apontado como autor dos disparos foi sentenciado a 45 anos de prisão e Alan a 40 anos.
Ramão Larré recorreu ao TJ, pedindo um novo júri. No último dia 30/5 o recurso foi julgado e os desembargadores entenderam que a decisão dos jurados foi contraria a proa do processo, no que se refere a Alan, anulando completamente o julgamento dele. Quanto a Charles, a condenação foi mantida, nas a pena reduzida para 26 anos.
Ao saber da decisão através de uma emissora de rádio, o Pai, transtornado foi tirar satisfação com o Larré.
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