Depois de um estudo da Universidade de Brasília (UnB) apontar problemas na proteção ao sigilo do voto e à integridade dos resultados do pleito, o Ministério Público Eleitoral (MPE) recebeu pedido para verificar a segurança das urnas eletrônicas no país.
Em 2012, a equipe da UnB avaliou que o sistema é falho. Para evitar a identificação, os votos são armazenados na urna eletrônica e embaralhados aleatoriamente pelo software do equipamento. Ainda assim, a equipe da UnB conseguiu colocar em ordem 950 registros durante chamada pública do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2012.“Com a reordenação dos votos, é possível, sabendo os horários que os eleitores foram a determinada seção, descobrir em quem votaram. Basta que um dos fiscais anote tais horários”, afirma Diego Aranha, responsável pelo relatório.
O TSE não abrirá testes neste ano, como era feito desde 2010, apenas foi criado um grupo de trabalho. Porém, uma resolução do TSE permite que o MPtenha acesso antecipado aos programas de computador utilizados nas eleições.
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