O secretario de Esporte e Lazer, Vicente Majó da Maia e o secretário de Planejamento, Diego Roque, afirmam que os R$ 450 mil que foram remanejados da secretaria de Esporte e Lazer, para investimentos em outras pastas, não faziam parte do orçamento do Esporte e, portanto, a realocação do recurso não significa perda para a Secretaria.
A referida verba, juntamente com R$ 200 mil oriundos do superávit financeiro apurado no encerramento do exercício financeiro de 2013, compõe o crédito suplementar de R$ 650 mil, cuja abertura foi aprovada pela Câmara de Vereadores, em sessão plenária extraordinária realizada na manhã de terça-feira, 11/2. O vereador Rafael Alves (SDD) foi o único parlamentar a votar contra o projeto e se manifestou sobre o assunto posteriormente, inclusive através de sua página em uma rede social. “Tem gente que diz que o Esporte em Uruguaiana não tem recurso (dinheiro), alegam que não tem como apoiar desportistas que representam a Cidade em Eventos Estaduais e Nacionais, ainda dizem que não tem como dar manutenção, reformar, limpar e colocar em funcionamento, os centros esportivos da cidade. Uma pena o Esporte local ser tratado desta forma”, disse ele.
Vicente Majó, disse que sequer tinha conhecimento da existência desta verba, uma vez que ela não faz parte do orçamento da Secretaria, informação que foi confirmada pelo secretário de Planejamento. Segundo Diego Roque, a verba não pertencia à secretaria de Esporte e Lazer, mas foi disponibilizada para aquisição de um imóvel para criação do Centro de Iniciação ao Esporte (Cie). Ainda segundo ele, a avaliação do referido imóvel foi inferior ao valor disponibilizado, o que fez com que fosse adquirido e ainda assim, sobrasse esta verba. “A área acabou tendo um custo menor do que o inicialmente previsto e então sobrou esse recurso, que foi realocado para a secretaria de Agricultura e de Ação Social”, explica Roque, garantindo que os recursos disponibilizados para as ações da secretaria de Esporte e Lazer não foram mexidos. “Não perdemos nada, já que esta verba não era nossa”, completou Vicente Majó.
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