segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Menino de nove anos morre atropelado por caminhão


Um menino de nove anos perdeu a vida na tarde de ontem, 24/1, por volta das 16h, em um acidente de trânsito.
Daniel Valau, que completaria 10 anos, foi atropelado por um caminhão de entrega de materiais de construção. O acidente ocorreu na Rua Sérgio Oliveira, bairro Ipiranga, a duas quadras da “árvore dos enforcados”.
De acordo com a Polícia Civil, o motorista parou o caminhão por um instante e o menino, que estava de bicicleta, se segurou ao veículo sem que este percebesse. O menino andou cerca de meia quadra puxado pelo caminhão, mas acabou caindo embaixo dos pneus após passar por um dos ‘raros’ buracos existentes nas ruas de Uruguaiana. 
O menino teve a cabeça esmagada e agonizou por cerca de 30 minutos enquanto aguardava a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que sequer esteve no local, segundo populares. Com tanta demora, ele foi colocado sobre uma tábua e transportado em uma caminhoneta para o Pronto Socorro Municipal, onde já chegou sem vida.
Segundo uma das pessoas que acionou o serviço, assim que o menino foi levado pelos moradores, uma equipe do Samu retornou a ligação, perguntando qual era a situação no local a fim de deslocar uma ambulância para atender a vítima. O Centro de Urgências, Remoções e Emergências (Cure), que é um serviço do município, com regulação local, não foi acionado, segundo a equipe de plantão no momento do acidente.
A reportagem do Jornal CIDADE tentou contato com a coordenação local do Samu, mas não obteve êxito.
O motorista não percebeu o que ocorrera, sendo parado aproximadamente uma quadra depois, avisado por moradores. Ele retornou ao local para ver o que havia acontecido e foi vítima de uma tentativa de linchamento por populares.
De acordo com o delegado Rodrigo Morale, que responde pela Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), ele foi submetido ao teste do bafômetro, que não acusou ingestão de álcool.
Conforme o Delegado, um Inquérito Policial já foi instaurado para apurar o acidente, que está sendo tratado como homicídio culposo - quando não há intenção do agente de matar. “Vamos investigar ainda, mas a princípio, não houve culpa do motorista, que foi liberado”, afirma.

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