Nesta semana, a Gendarmeria Nacional Argentina (GNA) invadiu o Brasil pela ponte internacional de Uruguaiana e, em perseguição a um cidadão uruguaio, violou um acordo internacional existente entre os dois países. Diz o acordo que é necessária a intervenção da Interpol, do Juiz Federal ou do corregedor da Polícia Federal para que uma força armada possa se agir dentro de outro país.
O atentado à soberania nacional aconteceu quando o uruguaio “furou” a barreira da GNA em alta velocidade, desencadeando a perseguição que resultou na invasão do País.
A versão da Brigada
Segundo o capitão PM Rinaldo Castro, a Receita Federal do Brasil (RFB) solicitou apoio à GNA e a Brigada Militar (BM) para localizar e prender o veículo que furou a barreira aduaneira. Ao revistar o veículo e o condutor, os PM’s não constataram irregularidades, mas mesmo assim, o levaram ao Centro Integrado de Fronteira, onde, ao revistar o veículo, a RFB localizou certa quantia de cigarros e recebeu a custódia do preso.
A versão da Receita
O delegado adjunto da RFB em Uruguaiana, auditor Cláudio Montano, rebate a versão do capitão Castro. Segundo ele, a RFB não solicitou qualquer apoio da BM ou da GNA, muito menos uma invasão do país. Além disso, em momento algum recebeu o preso que ficou sob custódia da própria GNA, embora em revista no Centro Integrado de Fronteira, tenham sido localizados e apreendidos cigarros no veículo.
A Polícia Federal
O delegado André Luiz Epifánio, chefe da Polícia Federal, não foi informado da ação da GNA no Brasil e, ao tomar conhecimento da invasão, se reuniu com o cônsul da Argentina no Brasil que, todavia, não sabia de nada.
O general Carlos Jorge, comandante da 2ª Brigada de Cavalaria, recebeu as mesmas informações da RFB.
1 comentários:
Piada isso ae. Se os PM de uruguaiana fosse homens teriam prendido esse gerdames por posse de arma de fogo...mas não bando de cagões! Só agem contra cidadão desarmado...
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