sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Vereadores rejeitam obras de asfalto em 2014


Após uma sessão que durou oito horas e muitas discussões, os Vereadores rejeitaram o projeto de Contribuição de Melhoria enviado pelo Executivo.
A contribuição é um tributo vinculado a construção de obra pública que acarrete valorização imobiliária ao patrimônio do contribuinte, e somente é paga após a melhoria. “Este é o imposto mais justo que tem”, disse repetidamente o vereador Adalberto Silva enquanto tentava convencer os colegas a aprovar o projeto. 
Foi destaque nos debates a qualidade do asfalto, que obrigatoriamente passaria a ser superior, uma vez que é pago pela população e não poderia mais ter os locais definidos pelo prefeito, acabando com o chamado “asfalto eleitoreiro”. Também foi destacada a impossibilidade do prefeito Luiz Augusto Schneider de realizar as obras sem a aprovação do projeto em razão das deficiências financeiras da Prefeitura.
O assessor legislativo do Executivo, Valério Echeverria, destacou que as famílias cuja renda é inferior a três salários mínimos não pagariam a Contribuição. 
O vereador Egídio, embora contrário, citou vários projetos que o município não teria mais condições de ajudar com a rejeição do projeto, o que criou mais uma polêmica após o vereador Rafael Alves se manifestar. “O Prefeito está mentindo, porque muitos destes projetos nunca receberam nenhuma ajuda do Executivo; isso significa que Schneider não sabe se relacionar nem mesmo pelas redes sociais”, disse Alves.
A votação, assistida também pelos secretários municipais, que compareceram em peso. Estavam presentes Luiz Henrique Fantti, Diego Roque, Jorge Prestes Lopes e Fernando Alves; secretários da Fazenda, Planejamento, Indústria, Comércio, Trabalho e Turismo e Governo, respectivamente, ocorreu após muita discussão. Por oito votos a dois, o projeto foi rejeitado, registrando a maior derrota para a população de Uruguaiana desde que iniciou o governo Schneider. É o terceiro projeto importante rejeitado pelos Vereadores que mostram assim seu descontentamento com a falta de barganha de cargos pelo Executivo.

0 comentários: