A Polícia de Paso de los Libres aderiu na noite de terça-feira ao movimento deflagrado no restante da Argentina e que visa melhores salários para categoria.
Nesta semana, em meio a saques e protestos, a Argentina comemorou 30 anos de democracia no país. Pelo menos 15 pessoas foram mortas durante os movimentos e apesar de o Governo atribuir os atos a própria comunidade, a mídia mostra que os policiais estariam liderando os atos no intuito de pressionar o Governo.
Em Paso de los Libres, assim que a greve foi anunciada, alertas passaram a ser emitidos pela Polícia que relatava haver a possibilidade de saques e invasões ao comércio. Segundo eles, o movimento seria liderado por gangues que aproveitando a greve estariam agindo. Vândalos teriam tentado invadir um supermercado, mas não houve confirmação. Segundo o cônsul adjunto da Argentina em Uruguaiana, Alessadro José Massuco, nenhum alerta oficial foi encaminhado ao Brasil, por isso não há orientações a serem repassadas aos brasileiros quanto a visitas ao País vizinho.
A população de Libres teme pela sua segurança e garante que seja quais forem os responsáveis (policiais ou marginais), o uruguaianense que visitar a Argentina também será alvo.
Os saques e invasões começaram na última terça e quarta-feira em Cordoba, no centro da Argentina, a 700 quilômetros de Buenos Aires, e são frequentes na Argentina desde o fim dos anos 80.
As câmaras de televisão filmaram dezenas de pessoas furtando, de “cara limpa”, tudo o que encontravam: bebidas, tele-móveis, carrinhos de bebê, alimentos, frigoríficos ou televisões e aparelhos de ar condicionado.
“A polícia de Córdoba tem uma remuneração que está acima de todas as outras forças policiais. O que se trata aqui é que mudem de atitude”, comentou o governador daquela província. O governador pediu ajuda ao corpo de “Gendarmeria”, força policial de natureza militar, mas não obteve resposta.
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