Na noite de ontem, o Teatro Municipal RosalinaPandolfo Lisboa sediou audiência pública sobre a situação do descarte de lixo em Uruguaiana. Promovido pela Câmara Municipal, a audiência debateu os problemas que vem sendo enfrentados em razão do atual “Lixão” e a implantação do Aterro Sanitário.
Durante a sessão plenária de terça-feira (15), os parlamentares falaram sobre o assunto e, de ânimo alterado o vereador Marcelo Lemos questionou a implantação do aterro sanitário, dizendo que tem se pensar no quanto custará para o município acabar com o lixão, “que é o sustento de tantas famílias que sobrevivem da cata de lixo reciclável”. “Não é porque o lixão pegou fogo e queimou três dias que vamos sair correndo e acabar com o lixão. Tem que ver a que preço”, disse o parlamentar.
No entanto, a Lei 12.305, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e entrou em vigor em 2010, determina que todos os municípios do país devem desativar os lixões até três de agosto de 2014. E se a lei é válida para todo o país, não é diferente em Uruguaiana. Nas cidades em que o lixão não for desativado dentro do prazo, o Ministério Público poderá processar os prefeitos por improbidade administrativa; se isso ocorrer, eles poderão ficar inelegíveis.
Uruguaiana precisa se mexer sim, pois restam 10 meses para o término do prazo e a implantação do Aterro Sanitário, que seria a solução para o problema, possibilitando a desativação do atual lixão é demorada. Quanto ao fogo, não é a primeira vez que acontece; há menos de dois meses dois barracos e um poste de telefonia foram destruídos pelo fogo, que há anos causa danos e incômodos à população.
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