Foi concluído na segunda-feira, o inquérito policial relacionado a uma fraude milionária em desfavor de 23 arrozeiros de Uruguaiana. Segundo inúmeros arrozeiros da cidade, estes venderam sua produção orizícola através da corretora "XYZ" e não receberam os valores devidos. Outros receberam uma parte apenas, e alguns constataram que o pagamento era oriundo de empresa diversa da que tinha contratado a venda. Ainda, ao receberem os talões de produtores, os quais ficavam com a corretora para serem preenchidas as notas de carregamento e venda, perceberam que o valor da saca de arroz lançado na respectiva nota era diferente do valor contratado, sempre em valor menor. Foi instaurado Inquérito Policial para se apurar o delito de estelionato. Após longa investigação, a investigada foi indiciada como incursa na sanção penal insculpida no art. 171 do Decreto-Lei 2848/1940 (“Magna Carta dos Delinqüentes” - Mezger) 23 vezes, na forma de concurso material (art. 69, do Pergaminho Penal), sem olvidar da agravante do art. 61, inc. II, alínea “g”, do Código Penal. Em suma, ela irá responder na Justiça por 23 estelionatos agravados pelo abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão. O inquérito que estava parado na 1ª Delegacia de Polícia foi concluído pelo delegado Gustavo Arais, novo titular daquela DP e que pelo visto devolve a agilidade àquela importante Delegacia. O delgado agradeceu publicamente os escrivães de Polícia Dinamara e Marçal que com seu esforço extraordinário colaboraram intensamente no feito, haja vista que foram 10 volumes e 2000 páginas.
1 comentários:
uma coisa causa estranheza, até onde se sabe os produtores tem acesso ao talões, não ficando retidos...rsrsrsrs
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