As principais demandas do setor arrozeiro gaúcho, como mecanismos de comercialização, mercado e exportações, foram destaque da 26ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz, realizada no dia 24, durante a 22ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, que ocorreu em Restinga Seca. Sobre o envio de arroz gaúcho para o mercado externo, o secretário em exercício da Agricultura, Pecuária e Agronegócio e presidente do Irga, Claudio Pereira, defendeu a criação de políticas públicas de longo prazo para as exportações, para garantir que a redução da oferta de arroz no mercado interno não dependa apenas de leilões de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP). “Precisamos estar preparados para exportar sempre que nos for demandado. Não adianta ter compradores eventuais e manter envios irregulares. Temos que ser fornecedores permanentes e tratar as exportações com mais profissionalismo”, disse Pereira.
O presidente destacou ainda a necessidade de que seja incluída na pauta da Câmara Setorial do Arroz a possibilidade de realizar uma parceria com o Ministério da Agricultura (Mapa) que estabeleça a reintegração de impostos para as indústrias exportadoras. Além disso, ele enfatizou a importância da Tarifa Externa Comum (TEC) fixada no limite máximo para todos membros do Mercosul e também a criação de cotas para exportação. “A cadeia produtiva do arroz precisa se organizar e não ter que pensar em reduzir produção com medo de que os preços caiam. Temos know how, produtores qualificados, parque de máquinas bem equipado, ótimas tecnologias, temos tudo de bom, mas estamos sofrendo concorrência desleal que leva à desorganização do setor produtivo”, disse Pereira. O dirigente da Farsul e presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz Francisco Schardong disse que seria preciso retirar do mercado interno cerca de 1 milhão de toneladas, aproveitando os Contratos de Opção. “Não podemos perder os mercados já conquistados lá fora”, ressaltou o dirigente.
Durante a reunião, técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apresentaram um panorama do mercado de arroz nacional, com dados do cereal, oferta e demanda, estoques de passagem e a situação dos principais países produtores do mundo. Conforme levantamento da Conab, realizado de 13 a17 de fevereiro, os preços da saca de 50 quilos foram de R$ 26,88 em Pelotas e, em outras praças, se verificaram preços já em queda com início da safra. Na safra passada, o preço médio no Rio Grande do Sul foi de R$ 21,71. O preço médio do dia de hoje (24) no estado é de R$ 27,33 a saca de 50 quilos.
Os arrozeiros também destacaram como pontos da pauta estratégica do setor a apresentação de demandas específicas para o arroz, a serem incluídas no Programa Agropecuário 2012/2013. Além disso, foi incluída na pauta a solicitação de adiamento da Recomendação Técnica nº 07 da ANVISA, que trata dos limites de micro-toxinas em alimentos, que passou a vigorar a partir de primeiro de janeiro. Segundo os técnicos, os limites da presença de toxinas estão em desacordo com a realidade brasileira, tendo sido criadas com base no mercado europeu.
O presidente destacou ainda a necessidade de que seja incluída na pauta da Câmara Setorial do Arroz a possibilidade de realizar uma parceria com o Ministério da Agricultura (Mapa) que estabeleça a reintegração de impostos para as indústrias exportadoras. Além disso, ele enfatizou a importância da Tarifa Externa Comum (TEC) fixada no limite máximo para todos membros do Mercosul e também a criação de cotas para exportação. “A cadeia produtiva do arroz precisa se organizar e não ter que pensar em reduzir produção com medo de que os preços caiam. Temos know how, produtores qualificados, parque de máquinas bem equipado, ótimas tecnologias, temos tudo de bom, mas estamos sofrendo concorrência desleal que leva à desorganização do setor produtivo”, disse Pereira. O dirigente da Farsul e presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz Francisco Schardong disse que seria preciso retirar do mercado interno cerca de 1 milhão de toneladas, aproveitando os Contratos de Opção. “Não podemos perder os mercados já conquistados lá fora”, ressaltou o dirigente.
Durante a reunião, técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apresentaram um panorama do mercado de arroz nacional, com dados do cereal, oferta e demanda, estoques de passagem e a situação dos principais países produtores do mundo. Conforme levantamento da Conab, realizado de 13 a17 de fevereiro, os preços da saca de 50 quilos foram de R$ 26,88 em Pelotas e, em outras praças, se verificaram preços já em queda com início da safra. Na safra passada, o preço médio no Rio Grande do Sul foi de R$ 21,71. O preço médio do dia de hoje (24) no estado é de R$ 27,33 a saca de 50 quilos.
Os arrozeiros também destacaram como pontos da pauta estratégica do setor a apresentação de demandas específicas para o arroz, a serem incluídas no Programa Agropecuário 2012/2013. Além disso, foi incluída na pauta a solicitação de adiamento da Recomendação Técnica nº 07 da ANVISA, que trata dos limites de micro-toxinas em alimentos, que passou a vigorar a partir de primeiro de janeiro. Segundo os técnicos, os limites da presença de toxinas estão em desacordo com a realidade brasileira, tendo sido criadas com base no mercado europeu.
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