sábado, 9 de abril de 2011
PIM completa 8 anos com mais de 58 mil famílias atendidas no RS
O programa Primeira Infância Melhor (PIM), da Secretaria Estadual da Saúde, completa hoje, Dia Mundial da Saúde, oito anos de funcionamento. O foco da iniciativa, que já atende mais de 58 mil famílias em situação de vulnerabilidade social no RS, é o estímulo ao desenvolvimento integral de crianças na fase dos zero aos seis anos. Estudos científicos apontam esta etapa como fundamental para o desenvolvimento pleno das capacidades físicas, intelectuais, sociais e emocionais do ser humano. Iniciou em 2003 com 58 municípios capacitados, e hoje está implantado em 254 cidades gaúchas. Há cinco anos, o PIM tornou-se política pública de saúde, o que significa considerar os cuidados com a primeira infância como prioridade de Estado. Mundialmente, esta preocupação com os primeiros anos de vida vem crescendo, e no Brasil foi criada a Rede Nacional Primeira Infância, composta de 96 Organizações Governamentais e Não Governamentais, que integra as ações nas diferentes regiões do País, além de um Plano Nacional para esta área. O plano já foi encaminhado à aprovação do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, para que se torne projeto de lei nacional. A última avaliação realizada em 2010 pelo Centro de Referência Latinoamericana de Educação Pré-escolar, de Cuba, apontou que a maior parte das famílias acredita que o PIM modificou o modo de tratar os filhos, ajudando a entender as necessidades afetivas e lúdicas das crianças. Para muitos a experiência com o programa conferiu maior proximidade dos filhos, com mais espaço para conversar e brincar com eles, além de conseguir estabelecer limites. "O resultado deste trabalho torna as crianças mais alegres, mais comunicativas, que brincam mais e se relacionam melhor com os outros, além de colaborar com a atenção a saúde destas crianças", explicou a coordenadora do programa, Liese Serpa. "A melhoria na relação entre pais e filhos certamente garantirá uma vida adulta mais saudável e feliz", completou Liese.
Postado por
Jornal CIDADE
às
14:57:00
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