quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Alunos do CAM usufruem da vinícola para aprendizado


No sábado, 19/8, alunos do Colégio Agrícola Municipal (CAM), desembarcaram na Vinícola de São Marcos com a intenção de unir aprendizado com participação coletiva em prol do projeto de reativação do local.
Sob a orientação do professor e engenheiro agrônomo Gabriel Brixner, e do técnico da Emater engenheiro agrônomo João Carlos Battassini, foi desenvolvida uma aula prática de poda de videira inserida na carga horaria do CAM envolvendo aproximadamente 80 alunos, durante todo o dia. O transporte foi providenciado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Semude), que é responsável pelo Colégio e a alimentação foi através de voluntários.
O diretor da escola agrícola, Nino Oliveira, disse que este tipo de ação envolvendo os alunos é muito positiva. “Estas ações unem aprendizado com resultados em prol do município que aspira fornecer possibilidades de empregos nesta região através da reativação da vinícola”, comentou.
Segundo o vice-prefeito Antônio Brasil Carús, as atividades dos alunos do CAM são importantes para a reativação da vinícola, que é do município, mas estava desativada. “A vinícola andou sendo arrendada para uma empresa de fora, mas hoje ela é do município. O Governo Federal investiu 750 mil reais, e o governo municipal da época investiu 550 mil”, explicou. “No nosso governo colocamos gente para cuidar, limpamos todo o parreiral que tem área de 30 hectares. Estava com pastizal enorme, então roçamos todos os intervalos das parreiras e depois os alunos do colégio agrícola começaram a podar, já que é época. Eles estão indo para lá duas vezes por semana, e estão gostando, porque são aulas práticas, eles disseram que estavam sempre em sala de aula e que gostariam de sair. Então foi muito bom isso”, completou.
O vice-prefeito ainda falou sobre os planos futuros para a vinícola. “Se não fossem os alunos seria muito difícil. Nós não poderíamos contratar gente para fazer esse trabalho. Então nós conseguimos atender ao mesmo tempo a escola que precisava de aulas práticas e o nosso interesse de retomar as atividades da vinícola. Para o futuro nós vamos procurar parcerias, uma vez que vai ficar muito difícil manter sem o poder de se contratar pessoal para fazer esse trabalho lá. Vamos procurar uma parceria, talvez com alguma cooperativa, ou empresa particular, porque o interesse nosso é criar frentes de trabalho ali e criar mais uma indústria em Uruguaiana”, finalizou.
 
 Larissa Vargas


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