Rodam é assaltada e bandidos levam 31 malotes com dinheiro

Crime aconteceu na madrugada de sábado, quando quatro homens renderam funcionários e fugiram levando R$ 10 mil.

A garagem da empresa Rodam, responsável pelo transporte coletivo urbano foi assaltada na madrugada de sábado, 1º/7. No local, na Rua Marechal Setembrino de Carvalho, estavam guardados os malotes oriundos de cada um dos ônibus em operação, que foram roubados pelos bandidos. O crime foi registrado por um dos funcionários da empresa, que estava no local no momento do assalto, e acabou rendido pelos marginais.

O homem, um eletricista, contou à Polícia que estava acompanhado por outros três funcionários, encarregados da limpeza, quando quatro homens chegaram ao local em duas motocicletas, uma vermelha e outra preta. Um dos homens estava armado com um revólver, enquanto outro empunhava uma pistola. Eles ordenaram que o eletricista os levasse até o cofre e lhes entregassem ‘o malote’. Sob a mira de uma das armas, o homem entrou com os bandidos em uma sala, onde fica o cofre da empresa. Uma abertura sobre o cofre, usada para depósito dos malotes foi o caminho até o dinheiro. Foram roubados 31 malotes, cujo valor somado chega a R$ 10 mil.

Embora portassem um corta-corrente, os bandidos não precisaram fazer uso do equipamento. Isso porque o portão de acesso ao pátio da empresa estava destrancado. A corrente estava apenas enrolada no portão e o cadeado aberto, o que facilitou o acesso dos bandidos. Já a sala onde fica o cofre foi arrombada.

Logo após pegar os malotes, os quatro homens fugiram. O funcionário então acionou a Brigada Militar, que o encaminhou até a Polícia Civil. O crime está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec), sob coordenação do delegado Enio Tassi. Ao longo desta segunda-feira, 3/7, bem como no sábado, foram realizadas várias diligencias, que incluíram levantamento fotográfico do local e oitiva de testemunhas. Tassi confirmou que já há suspeitos, mas manteve os detalhes da investigação em sigilo. Até o fechamento desta edição, ninguém havia sido preso.

Gabriela Barcellos