Nossa reportagem apurou que na noite de sábado, ele foi ameaçado de morte durante uma discussão no Bairro Tarragó, onde residia. Em uma balada localizada na Rua 15 de novembro, novo encontro e, na sequência, o encontro fatal na esquina da da Duque de Caxias, terminando com o jovem estendido na calçada, em frente a uma loja de calçados próxima.
Joanes tinha passagem pela polícia por porte ilegal de arma de fogo.
O delegado Enio Tassi mantém a investigação sob sigilo.
Caos na segurançaO corpo de Joanes ficou exposto por 5 horas, até a chegada de técnicos do Instituto Geral de Perícias (IGP) de Santana do Livramento.
Quem saiu cedo de casa no domingo e passou por uma das principal vias de Uruguaiana se deparou com a cena lamentável. A esquina sempre movimentada e freqüentava por jovens “baladeiros”, deu lugar às viaturas da Polícia, curiosos e familiares do morto. A demorada exposição de corpos pelas ruas a cada novo crime, aumenta a sensação de insegurança.
Uruguaiana, que já registrou seis homicídios neste início de 2015, sofre com a falta crônica de investimentos em segurança pública.
A Polícia Civil minimizou apenas a falta de Delegados de Polícia, embora ainda haja o acúmulo de funções, mas continua com falta de pessoal, agentes e escrivães, de material (até papel), e estrutura funcional, como uma unidade do Instituto Geral de Perícias, tanto que está sendo reinventado o Grupo de Apoio a Polícia Civil, como forma de captar recursos para suprir a omissão do Estado no atendimento das necessidades básicas de funcionamento da Instituição.
A Brigada Militar, além das restrições orçamentárias impostas pelo governador Ivo Sartori, também sofre com a penúria municipal. A “Patrulha Comunitária” está sendo desativada por não cumprimento do convênio firmado pelo município.
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