Pela primeira vez desde 2005, o nível de emprego para o mês de agosto fechou negativo no Rio Grande do Sul. Foram 1.370 demissões a mais que o total de contratações. Só a indústria da transformação fechou com déficit de 6.099 vagas com carteira assinada. Os únicos desempenhos positivos vieram da Agropecuária, do Comércio e do setor extrativo mineral. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados, hoje à tarde, pelo Ministério do Trabalho.
No acumulado do ano no Rio Grande do Sul, o saldo entre demitidos e contratados ainda é positivo, em 45,6 mil postos no mercado de trabalho. Para se ter uma comparação, em agosto de 2010, por exemplo, a economia gaúcha criou 15,6 mil vagas e, no ano anterior, 10.983.
Entre as cidades gaúchas com mais de 30 mil habitantes, as que tiveram os maiores resultados negativos foram, nessa ordem, Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires, Rio Grande, Caxias do Sul e Cachoeirinha. Porto Alegre teve o melhor resultado positivo, seguida de Vacaria, Santa Maria, Bento Gonçalves e Lajeado.
No Brasil, a geração de empregos fechou positiva em 101,4 mil vagas em agosto.
Esse é o resultado mais tímido desde 2004. Mas o governo federal minimizou a comparação dizendo que teve, em agosto, o melhor desempenho do nível de emprego dos últimos três meses.
O ministro do Trabalho, Manoel Dias, lembrou que, desde janeiro, o País soma 751,4 mil novos empregos e se firma como um dos poucos países do mundo a continuar ofertando trabalho, mesmo em meio a uma das piores crises internacionais da história.
0 comentários:
Postar um comentário