segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Brasil tem 2 milhões de viciados em crack

De acordo com avaliação do deputado federal Osmar Terra (PMDB/RS), o Brasil tem cerca de 2 milhões de dependentes de crack, o que se caracteriza como o maior problema de saúde pública, que começou a ser agravar a partir de 2006. 
O parlamentar afirmou que o número de dependentes do crack cresce de forma descontrolada. Avalia-se que no Brasil existam 2 milhões de usuários, vivendo em situação de risco. Este é o maior problema de segurança e saúde pública no Brasil. Uma verdadeira epidemia.
Terra é autor do projeto de lei 7663/2010, aprovado na Câmara e em análise no Senado.
O texto prevê aumento da pena para traficantes, incentivo oficial para as comunidades terapêuticas e a instituição da internação involuntária para dependentes químicos em crise.
Osmar Terra avalia:
- A oferta de drogas pesada, como o crack, é agravada por nossas fronteiras por onde entra a cocaína vindas de países produtores como Bolívia, Colômbia. O preço de mantém estável e isto facilita o tráfico. É preciso combater este problema com uma legislação rigorosa.
HOMICÍDIOS
Ex-secretário de Saúde do Rio Grande do Sul durante oito anos, Terra criou o primeiro programa de enfrentamento do crack avalia:
- Mais da metade dos homicídios estão ligadas direta ou indiretamente ao tráfico de drogas, especialmente ao crack. 
Seja na luta entre facções de traficantes, seja pelas dívidas de usuários ou de pessoas que são mortas em assaltos praticados por drogados.
O projeto de lei prevê a internação involuntária do usuário. O parlamentar lembra que no Brasil existe a internação compulsória, que depende de uma ordem judicial e que leva tempo para ser obtida:
- A pessoa que já vendeu tudo o que tinha, agora rouba; vive na rua comendo restos de comida, ameaça a família em busca de dinheiro, não tem mais livre arbítrio – diz Terra. Os familiares poderiam recorrer a um psiquiatra que solicitariam a internação imediata desta pessoa que, na “fissura” da droga não tem condições de decidir nada. Primeiro ele seria desintoxicado, e depois se veria ele quer continuar ou não tratamento.

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